Cidades Pernambuco

Policia procura PM que espancou e matou namorada a tiros em Carpina,PE

Testemunhas contaram que o cabo da Polícia Militar agrediu e atirou na mulher durante discussão em um bar

Em | Da Redação

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Policia procura PM que espancou e matou namorada a tiros em Carpina,PE
Simeia da Silva Nunes, de 33 anos, foi morta pelo companheiro em Carpina, no interior de Pernambuco — Foto: Reprodução/Facebook

Uma promotora de vendas morreu após ser agredida e baleada pelo namorado, um cabo da Polícia Militar de Pernambuco. O feminicídio aconteceu na saída de um bar na cidade de Carpina, na Mata Norte, na noite desse sábado (29). (veja vídeo abaixo).

Câmeras de segurança registraram o crime. Nas imagens, que já estão sob análise da Polícia Civil, a vítima, identificada como Simeia da Silva Nunes, de 33 anos, está sentada na mesa do bar acompanhada do namorado. De repente, durante discussão o policial militar de 37 anos empurra a mulher, que quase cai da cadeira. A vítima é puxada pelos cabelos, derrubada no chão e atingida com chutes na cabeça.

As imagens ainda mostraram que a mulher consegue se levantar e sai do bar. Ela chama um mototaxista que está próximo ao estabelecimento. No momento em que ela tenta subir na moto, o policial militar passa em um carro branco e dispara vários tiros.

A promotora de vendas foi atingida no peito. Já o mototaxista de 38 anos foi baleado no braço esquerdo e na coxa esquerda. Os dois foram socorridos e encaminhados ao hospital, mas a mulher não sobreviveu. 

Simeia da Silva Nunes, de 33 anos, foi morta pelo companheiro em Carpina, no interior de Pernambuco — Foto: Reprodução/Facebook

O mototaxista está internado no Hospital Otávio de Freitas (HOF), no Recife. A direção informou que o estado de saúde do paciente é considerado estável. “O mesmo aguarda por um procedimento cirúrgico pela equipe de ortopedia do hospital. Informamos ainda que o paciente encontra-se sob os cuidados da equipe multidisciplinar do HOF”, disse a nota divulgada na manhã deste domingo (30).

Familiares relataram que a promotora de vendas e o policial militar estavam juntos há quatro meses e que ele seria muito ciumento. Eles cobraram empenho da polícia para prender o suspeito.

Diligências foram realizadas na casa do PM, que não foi encontrado. No local, foram apreendidos um carregador de pistola da Secretaria de Defesa Social e 12 munições calibre .40.

O nome do PM não foi revelado oficialmente pela polícia. 

Em nota, a Polícia Civil declarou que “um inquérito policial foi instaurado e outras informações poderão ser repassadas após a completa elucidação”.


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