O policial militar Jáleson de Santana Freitas teve a prisão temporária expedida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Ele é o suspeito de espancar e matar a namorada, Siméia da Silva Nunes, em Carpina, na Zona da Mata Norte do Estado, na noite do último sábado (29), e de ferir um mototaxista. O policial segue foragido.
De acordo com o TJPE, o pedido de prisão temporária foi feito pela Polícia Civil do Estado. “A prisão temporária tem a finalidade de garantir o bom andamento do inquérito policial, no caso do representado estar em local incerto e não sabido – foragido – portanto não houve audiência de custódia”, explicou a assessoria de comunicação do tribunal.
Com a expedição do mandado e sua inserção no Banco Nacional Mandados de Prisão (BNMP), feita no último domingo (30), qualquer autoridade policial pode cumpri-lo em qualquer parte do Brasil.
A prisão preventiva foi decretada pelo Polo de Audiências de Custódia de Nazaré da Mata tem prazo de 30 dias.
Ainda segundo o TJPE, após o cumprimento do mandado de prisão, o autuado, segundo a decisão, deverá ser conduzido ao Centro de Reeducação da Polícia Militar de Pernambuco (Creed).
O crime
A promotora de vendas Siméia da Silva Nunes, de 33 anos, foi assassinada a tiros pelo namorado, o policial militar Jáleson de Santana Freitas, de 38 anos, na cidade de Carpina, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. De acordo com a Polícia Civil, o crime, que foi registrado na Delegacia de Goiana, também na Mata Norte, como feminícidio, aconteceu na noite do último sábado (29).
Siméia e Jalésson estavam em um bar quando o policial começou a agressão. Ele desferiu socos e pontapés contra a vítima. O espancamento foi registrado por uma câmera de monitoramento do bar.
As imagens mostram o momento que o policial puxa a mulher pelo cabelo e a arremessa contra o chão. O homem ainda dá chutes em Siméia quando ela está caída.
Outras imagens do lado externo do estabelecimento mostram Siméia tentando fugir do local. Ela encontra um mototaxista, mas o policial se aproxima em um carro branco. Antes de Siméia subir na moto, o policial saca uma arma e atira na direção dela e do mototaxista, atingindo os dois.