Brasil

Uma semana depois, Defesa Civil ainda mantém ‘alerta máximo’ em Maceió

Hoje marca uma semana desde o alerta de colapso em uma mina, o qual poderia resultar em uma cratera do tamanho do estádio do Maracanã em Maceió. A Defesa Civil continua a manter o estado de “alerta máximo” devido à aceleração notável na taxa de subsidência do solo na região da mina da Braskem, localizada no bairro do Mutange. Anteriormente medida em milímetros por ano, a velocidade de afundamento agora atinge centímetros por hora, intensificando consideravelmente o risco iminente.

A precariedade do solo foi exacerbada ao longo de décadas de atividades de mineração conduzidas pela Braskem, resultando na evacuação de mais de 14 mil residências distribuídas por cinco bairros, impactando cerca de 60 mil pessoas. Somente um ano após o inicial tremor de terra, que causou fissuras em ruas e edifícios em 2018, a empresa finalmente encerrou a extração de sal-gema, um minério essencial na produção de soda cáustica e PVC.

Tremor aconteceu a 330 metros de profundidade; a área mais afetada é a cavidade da mina 18, que afundou 11,4 cm nesta sexta-feira

A localidade abrange outras 34 minas sob a responsabilidade da Braskem. Na área específica da mina 18, sujeita a um possível colapso, o solo apresenta um afundamento de 0,3 cm/h. Nas últimas 24 horas, desde a tarde de sábado (2) até a tarde deste domingo (3), registrou-se um deslocamento de terra significativo, totalizando 7,4 cm. No domingo (3), o Ministério de Minas e Energia assegurou que o afundamento no bairro de Mutange, em Maceió, está estabilizado e, caso ocorra algum desabamento, será “localizado”.

A região circundante ao Mutange foi completamente desocupada, assim como a maior parte dos bairros adjacentes, Bom Parto, Bebedouro e Pinheiro. A Defesa Civil de Alagoas assegura que o colapso iminente da mina não representa mais perigo à população, uma vez que as áreas habitadas estão a uma distância segura.

A Braskem destaca que a acomodação do solo na mina pode ocorrer de maneira gradual, até alcançar a estabilização, ou de forma abrupta. A mineradora afirma estar implementando medidas para o fechamento definitivo dos poços de sal, conforme um plano apresentado e aprovado pela Agência Nacional de Mineração (ANM). O plano já atingiu 70% de progresso nas ações, e a conclusão dos trabalhos está programada para meados de 2025.

Marcelo Passos

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