Foto: reprodução internet.
Três pessoas conseguiram evitar que um filhote de cachorro fosse devorado por uma sucuri de aproximadamente 7 metros de comprimento e 70 kg, domingo, em Marabá (PA). Eles tiraram o cão da boca da cobra, e o pet, apesar de ferido, foi medicado e está se recuperando. A cobra será devolvida à natureza.
A sucuri apareceu no igarapé que corta o sítio do casal Sara e Pedro Calazans, localizado na entrada da cidade. Pedro é veterinário e faz atendimentos na região.
Sara e o estagiário de Paulo, Caio Almeida, estavam pescando às margens do igarapé quando foram surpreendidos pelo ataque. Sara reagiu imediatamente entrando na água para salvar o filhote, que é sem raça definida e tem apenas 3 meses.
– Foi muito rápido. Ela (cobra) estava do meu lado e não vi. Só percebi quando se atracou na parte traseira do cachorro e o arrastou para dentro d’água. Procurei alguma coisa para puxar ela pra fora, mas não achei. Então tive que puxar pelo rabo e ir arrastando para fora.
Segundo o casal, o cachorro não tem nome e pertence a um vizinho que está ausente de casa. Ele fica solto na área do condomínio com outros animais do mesmo tutor.
Para tirar a sucuri da água, ela contou com a ajuda de Caio e Pedro, que seguraram o meio e a cabeça da sucuri. Eles sacudiram seu corpo para forçá-la a soltar o filhote.
“Conseguimos fazer a cobra soltar o cachorro uma vez, mas ela pegou de novo. Ele ficou paralisado, achei que estava morto, até porque pensei que tinha se afogado. Mas quando conseguimos soltá-lo começou a se mexer e chorar”, relata Sara.
Além de muito assustado, o filhote ficou com ferimentos no dorso e nas patas traseiras, mas nenhuma fratura. Ele foi atendido pelos veterinários e está se recuperando.
“Ele ficou bastante machucado, mas lavamos os ferimentos e aplicamos anti inflamatórios e hoje está bem melhor. Já estava até brincando com outro cachorro”, conta Pedro.
No momento do salvamento Sara diz que não percebeu o tamanho da sucuri.
– Na hora eu não pensei muito. A única coisa que pensei que ela poderia fazer era me atacar, mas o Caio iria me ajudar. Depois que vi o tamanho é que fui me dar conta de que poderia ter me agarrado ali.
A cobra foi acondicionada em uma caixa d’água e deve ser solta esta semana. “A gente quer usar essa sucuri como exemplo para todo mundo que acha que o caminho é sempre matar. Tem uma conduta a ser feita. Vamos soltá-la na natureza em alguma fazenda ou reserva indígena na região”, revela o veterinário Pedro Calazans.
Sara é treinadora de cavalos para equitação e sempre trabalhou em fazendas. Ela conta que não foi a primeira vez que lidou com uma sucuri. “Já tinha pego outra antes, mas era menor. Tinha uns três metros e chegou a me morder, mas consegui me soltar”.
Da redação do PortalPE10, com informações do TNH1.
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