A paulista Priscila Barbosa, de 37 anos, que ficou conhecida por fazer parte da máfia do Uber, nos Estados Unidos, acabou sendo presa após ser condenada a pouco mais de dois anos de prisão.
Ela vive em Boston, onde está livre da prisão há oito meses, após falsificar cerca de duas mil contas da Uber, Lyft, DoorDash e de outros aplicativos de comida, entrega e transporte. Os perfis eram feitos para imigrantes que não poderiam trabalhar. Ao todo, faturou US$ 780 mil, mais de R$ 4 milhões.
Priscila precisou ajudar no aluguel de outros imigrantes e, a partir disso, passou a driblar as barreiras das plataformas. “Comprava dados na dark web, é como um marketplace de dados, tem de tudo, você escolhe o que quer. Pagava de US$ 10 a US$ 25 pelos documentos, como seguro social e carteira de motorista. Criava contas e alugava por US$ 250 por semana para imigrantes”, contou Barbosa ao portal UOL.
“Eu enxergo o que eu fiz como uma forma de ajudar imigrantes. Um crime praticamente sem vítimas. Ajudei as pessoas a pagarem suas contas e colocarem comida na mesa. Sei que o que eu fiz não é certo, mas não prejudicou ninguém financeiramente. Existem vítimas pelo uso da identidade, mas nenhuma delas foi lesada”, acrescentou.
A brasileira se tornou chefe de cozinha e atualmente trabalha como tradutora, ganhando cerca de US$ 1.800 por semana, após conseguir o green card, que adquiriu após casar com um americano, com quem já não possui mais um relacionamento atualmente.
“É metade do que ganhava, mas agora trabalho igual a uma cachorra, mais de 60 horas por semana e com muito mais esforço. Se pudesse voltar atrás faria tudo diferente. Depois de tudo, não tenho mais aquele negócio de fazer planos, sonhava com uma casa na Flórida com meu ex. A tatuagem de fênix que tenho nas costas tem esse significado, de renascer das cinzas, acho que é isso”, afirmou.
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