Gilberto Rodrigues (lado esquerdo) e Girlandio Pereira (lado direito) presos suspeitos de de se passarem por diretores de bancos para aplicar golpes, em Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Dois homens foram presos pela Polícia Civil, em Goiânia, suspeitos de se passarem por diretores de grandes bancos para aplicar golpes em empresários e fazendeiros de diferentes estados do país. Entre as vítimas está uma procuradora, que repassou R$ 1 milhão e recebeu em troca uma mala cheia com dólares falsos. Com um dos suspeitos, policiais acharam quase R$ 40 mil em espécie.
Um terceiro acusado continua foragido. De acordo com as investigações, ele e os outros dois homens se passavam por diretores de grandes bancos, principalmente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo era enganar fazendeiros e empresários com a proposta de liberação de empréstimos multimilionários, a troco de uma porcentagem a título de comissão.
Gilberto Rodrigues (lado esquerdo) e Girlandio Pereira (lado direito) presos suspeitos de de se passarem por diretores de bancos para aplicar golpes, em Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Ainda segundo a polícia, há evidências que indicam que o trio vem praticando esse tipo de golpe desde 2018. Em Goiás, sete vítimas foram identificadas e, juntas, tiveram prejuízos que chegam a R$ 4,7 milhões. Mas, tudo indica que existem inúmeras outras vítimas por todo país.
A polícia disse ainda que o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, formalizou ao então ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, denúncia sobre essas fraudes, em maio do ano passado.
O delegado do caso, Daniel Oliveira, detalha que para convencerem as vítimas, os suspeitos marcavam seus encontros em espaços sofisticados e sempre se vestiam de forma requintada. Em imagens divulgadas pela polícia é possível ver os homens com ternos.
“A gente não sabe [ se eles ostentavam uma vida de luxo ], porque eles eram discretos quanto a isso, não mantinham redes sociais. Mas sempre estavam muito bem trajados, alugavam espaços sofisticados, faziam várias reuniões em bons hotéis, e ofereciam para as vítimas condições especiais para empréstimos milionários”, explicou o delegado.
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