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Pesquisa CNT: Mais de 80% da população defende punição aos golpistas do 8 de janeiro

A maioria dos brasileiros considera que pessoas que participaram dos atos golpistas em Brasília devem ser punidas, diz pesquisa

Em | Da Redação

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Pesquisa CNT: Mais de 80% da população defende punição aos golpistas do 8 de janeiro
A maioria dos brasileiros considera que pessoas que participaram dos atos golpistas em Brasília devem ser punidas, diz pesquisa

Para a grande maioria dos brasileiros (81%), os envolvidos nos atos golpistas do oito de janeiro de 2023 devem ser punidos. Somente 14,8% da população defende que todos os participantes se mantenham impunes. Os dados são da 160ª Pesquisa CNT de Opinião, divulgada na última terça-feira (23), pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Segundo a pesquisa, mais da metade dos brasileiros (54,9%) defende que absolutamente todos os envolvidos nos atos, desde manifestantes a financiadores, devem receber punições, enquanto 26,1% prefere que “apenas algumas” pessoas envolvidas sejam punidas.

Para o coordenador acadêmico da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep) e doutorando em políticas públicas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Volgane Carvalho, esse desejo de “punição” contra os manifestantes é resultado de uma soma entre o grande número de registros visuais dos atos e o fato da mídia ter apresentado extensas explicações dos motivos pelos quais os atos eram “inaceitáveis”.

“Isso encontra uma sociedade que tem, como a sua demanda principal, a preocupação com a violência e criminalidade e, como demanda secundária ou muito próxima da principal, a preocupação com a situação econômica, com a dificuldade que o cidadão tem de conseguir manter a sua renda e sustentar a sua família. O somatório disso tudo vai fazer com que o desejo de punição dessas pessoas represente esse medo da violência, esse medo da criminalidade e, ao mesmo tempo, a revolta por conta da destruição do patrimônio público, que vai exigir um esforço das pessoas através dos seus impostos para a sua reconstrução”, argumentou.

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