Marcola admitiu comandar a facção em conversa com seu advogado, em 2022 |
Marcos Herbas William Camacho, o Marcola, admitiu pela primeira vez que é o “chefe” do Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele deu essa declaração em meio a uma reunião com seu advogado, em janeiro de 2022, mas as imagens se tornaram públicas nesta quinta-feira (07), divulgadas pelo Metrópoles.
Marcola explicou que tinha uma divergência com os antigos líderes e que só tomou a frente da organização depois que mataram sua esposa, Ana Maria Olivatto.
“É aí que eu me tornei o chefe do negócio. Porque antes disso daí [assassinato da Ana], eu não era chefe de nada, entendeu?”.
Ele ainda alegou que era uma espécie de mediador entre os presos ligados à facção e um diretor penitenciário identificado como doutor Guilherme. Marcola atuava em rebeliões em presídios de São Paulo.
“Se eles não matam a doutora Ana, eu estava na rua há 20 anos atrás já, entendeu… Quando mataram a minha mulher eu fui para cima desses caras ai. Esses caras que são os chefes da matança”.
Legenda: Marcola está preso na Penitenciária Federal de Brasília e cumpre penas que somam mais de 300 anos
Foto: Sergio LIMA / AFP
O chefe do PCC ainda se defendeu de crimes imputados a ele e diz que há acusações “genéricas”. “O do Carandiru é o mais gritante de todos, porque nem subjetivamente dá para me colocar, porque o jornal não é prova de nada”, relembra. Ele foi condenado a 152 anos por morte de presos na antiga Casa de Detenção do Carandiru, em 2001.
Marcola está preso desde 1999, e já passou por penitenciárias de seis estados, por onde chegou a ficar isolado em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), onde o detento passa 22 horas por dia sem comunicação e em uma cela sozinho. Atualmente ele está na Penitenciária Federal de Brasília. Neste ano, a família dele expressou preocupação com a saúde mental do detento.
Ainda nas novas gravações de 2022 obtidas com exclusividade pela TV Record, Marcola fala sobre o racha da cúpula do PCC, e como foi enganado por um agente penitenciário. O condenado fala que estava na enfermaria tomando soro quando um agente se aproximou em uma “emboscada” com um gravador escondido.
Marcola foi questionado sobre homicídios e sobre outros líderes do PCC, como Roberto Soriano, o Tiriça. Essa gravação escondida foi vazada e usada em um julgamento, que terminou com condenações de supostos parceiros.
Em 2023, Tiriça foi condenado a quase 32 anos de prisão em 2023 por ser apontado como mandante da morte da psicóloga Melissa de Almeida. A mulher teria sido “escolhida” para morrer, pois trabalhava na penitenciária onde ele cumpria pena.
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