Os cinco grandes bancos —Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa— já haviam anunciado nos últimos dias a adesão ao programa.
Banrisul, Daycoval, Inter, PagBank e Pan confirmaram que também participarão. Os clientes podem entrar em contato com os bancos para quitar dívidas adquiridas entre 2019 e 2022.
Na segunda-feira (17), o ministro Fernando Haddad (Fazenda) declarou que o número de brasileiros com dívidas de até R$ 100 que pode ficar com o nome limpo pode chegar a 2,5 milhões se todos os bancos aderirem ao programa.
“Tem um banco só que estava em dúvida se aderia ou não, porque viu pouca vantagem no crédito presumido, e tem 1 milhão de CPFs negativados”, disse o ministro em referência ao Nubank. “Se aderirem todos os grandes bancos, são 2,5 milhões de CPFs [desnegativados].”
O cliente que deve até R$ 100 terá o nome retirado da lista de inadimplentes assim que aderir ao Desenrola, caso não tenha dívidas de outras origens como luz, água e lojas.
Isso permitirá ao participante obter outras linhas de crédito ou assinar contrato de aluguel, por exemplo. Porém, a dívida deve ser paga e a pessoa voltará a ter o “nome sujo” se não quitar as parcelas renegociadas em dia.
O Nubank disse ainda que “informará, oportunamente, as condições e critérios para renegociações no âmbito do programa, assim como os canais de atendimento que serão disponibilizados.”
Os bancos que aderiram ao Desenrola Brasil oferecem condições especiais para que seus clientes renegociem suas dívidas. As instituições apresentam descontos de até 96%, além de prazo de até dez anos para pagar.