Cidades Pernambuco

METRÔ RECIFE: Metroviários rejeitam proposta da CBTU e retomam greve

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) ofereceu reajuste de apenas 3,45%, sem aplicação no piso salarial da categoria, o que foi rejeitado pelos metroviários em assembleia

Em | Da Redação

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METRÔ RECIFE: Metroviários rejeitam proposta da CBTU e retomam greve
Metroviários de Pernambuco decretam greve geral por tempo indeterminado – FOTO: ARTUR BORBA / TV JORNAL

Em assembleia realizada na noite desta quinta-feira (10), os metroviários rejeitaram a proposta da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) de reajuste de apenas 3,45%, sem aplicação no piso salarial da categoria, e decidiram decretar greve por tempo indeterminado com 100% da frota paralisada.

“Se houve gestos para tentar negociar e evitar essa greve, vieram dessa categoria. Sempre estivemos abertos à negociação. Fizemos uma paralisação de 24 horas, outra paralisação de 48 horas. Aceitamos a proposta do TRT6 e do MPT de sentar e conversar. Novamente, em busca de acordo, aceitamos a proposta do MPT de solicitar 7% de reajuste, porém, mais uma vez, a empresa chegou sem nenhuma proposta”, afirmou Luiz Soares, presidente do Sindmetro-PE.

Ainda de acordo com o representante sindical, a proposta de reajuste oferecida aos metroviários foi ‘indecente’. E, segundo o presidente do Sindmetro-PE, a categoria esperava uma postura diferente do atual governo federal. “É um absurdo, uma proposta indecente (3,45%). Nós não esperávamos isso do governo Lula. É uma decepção para os trabalhadores metroviários, pois na campanha se comprometeu em retirar a CBTU da privatização, mas mantém o posicionamento de Bolsonaro,” lamentou Luiz Soares.

Em nota, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos também lamentou a decretação da greve e reforçou que “sempre esteve aberta para o diálogo com os sindicatos”. Ainda no comunicado, a CBTU, que participou da reunião com os sindicatos, nesta quinta-feira (10), na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), disse que “apresentou a nova proposta para o Acordo Coletivo 2023-2024 baseada nos parâmetros definidos pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST)”.

Proposta, essa, que despertou a revolta dos metroviários de Pernambuco. “A decisão foi unânime da categoria. É hora de dar a resposta, a gente vai radicalizar. Greve total, não tem isso de 40% ou 60%, não. É 100% de frota parada”, afirmou Assis Filho, vice-presidente do Sindmetro-PE.

Com informações JC Online

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