Os jovens encontrados mortos dentro de uma BMW, em Balneário Camboriú (SC), ficaram dentro do veículo por aproximadamente 3 a 4 horas, aguardando se recuperar dos sintomas, como náuseas e ânsia de vômito, atribuídos inicialmente a um cachorro-quente comprado na orla.
A informação foi repassada pelo delegado Bruno Effori, da Polícia Civil de Santa Catarina, em entrevista ao programa Encontro, da TV Globo, na manhã desta terça-feira (2/1). Ainda segundo Effori, “[Eles] permaneceram dentro do veículo e não suspeitaram” de uma possível intoxicação por monóxido de carbono.
De acordo com o delegado, a polícia descartou a possibilidade de “morte violenta”, uma vez que não há sinais de violência no corpo das vítimas. A PCSC segue com a hipótese de intoxicação por monóxido de carbono, mas não descarta outras linhas de investigação.
No momento, as autoridades aguardam os resultados dos exames periciais e toxicológicos.
Effori reforçou que caso de intoxicação por vazamento de monóxido de carbono “não é algo comum”. A polícia ainda disse que vai verificar com a montadora da BMW como a customização no escapamento, confirmada por familiares, “prejudicou a padronização conhecida pela montadora”.