Esposa do chefe da Polícia Civil de Alagoas foi alvo de busca e apreensão da PF na operação que apura fraudes em concursos públicos
A Polícia Federal (PF) investiga Aially Xavier, esposa do delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, Gustavo Xavier, por suspeita de envolvimento em um esquema de fraudes no Concurso Nacional Unificado (CNU) de 2024. A residência do casal, em Maceió, foi alvo de busca e apreensão na última quinta-feira (02), durante a Operação Última Fase. A informação foi revelada nesta terça-feira (07) pelo colunista Fabio Serapião, do portal Metrópoles.
A investigação aponta que Aially, que concorreu a uma vaga de auditor fiscal do trabalho, apresentou um gabarito idêntico ao de outros candidatos suspeitos de envolvimento no esquema. De acordo com a PF, a prova da tarde, voltada para conhecimentos específicos, teve total coincidência nas respostas, incluindo erros, entre a candidata e investigados já identificados.
Segundo os investigadores, o CNU foi estruturado em blocos temáticos com cadernos de provas distintos para dificultar fraudes. No entanto, análises realizadas a partir de dados enviados pela banca organizadora, a Cesgranrio, indicaram que, apesar dessa divisão, pelo menos quatro candidatos apresentaram padrões idênticos de resposta. O nome de Aially foi incluído após cruzamentos com essas informações.
Embora a Polícia Federal reconheça que não encontrou, até o momento, provas diretas no celular que seria da candidata, os investigadores consideram haver “fortes indícios” de que ela teria se beneficiado do esquema fraudulen
Além do CNU, a investigação também apura fraudes em certames da Polícia Civil de Pernambuco, Polícia Civil de Alagoas, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Ao todo, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva em endereços ligados aos investigados nos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Também foram determinadas medidas cautelares como o afastamento de servidores de seus cargos públicos e o sequestro de bens.
Segundo a PF, os envolvidos no esquema já foram excluídos dos processos seletivos e afastados de cargos eventualmente conquistados por meio das fraudes. Eles poderão responder por crimes como fraude em certame de interesse público, lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsificação de documento público.
As investigações contam ainda com o apoio do Ministério Público Federal (MPF) na Paraíba. A Polícia Federal segue apurando o alcance da organização, que teria operado de forma estruturada e recorrente para burlar os sistemas de segurança dos concursos.
Entre os métodos usados pelo grupo investigado está a utilização de ponto eletrônico, inserido e retirado por meio de procedimento médico, dificultando a detecção durante a aplicação da prova.
Aially Xavier negou qualquer envolvimento com irregularidades. “Não há prova ou materialidade nas supostas irregularidades que teriam sido cometidas. É perfeitamente natural que, em provas tão concorridas, haja gabaritos semelhantes”, afirmou a defesa em nota. A equipe também questionou o fato de a ordem de busca ter partido de um delegado da Paraíba, mesmo com a investigada residindo em Alagoas.
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