A eleição deste domingo (6) mexeu nas cadeiras partidárias de Pernambuco e colocou em evidência um duelo entre o grupo da governadora Raquel Lyra (PSDB) e do prefeito do Recife João Campos (PSB), eleito com ampla vantagem na capital, como era esperado.
A gestão estadual tinha certeza de que elegeria 80 prefeitos aliados nessa eleição. Ou seja, a expectativa de Raquel era ter 43% dos 184 municípios pernambucanos no ciclo que começa em janeiro.
Contudo, o grupo encerrou o domingo com uma grata surpresa: com 100% das urnas apuradas, os partidos que integram a base governista contabilizaram 90 cidades vitoriosas. Ou seja, o resultado saiu melhor que a encomenda e a governadora conseguiu demonstrar força política em grande parte do Estado.
Por outro lado, siglas da base aliada de João Campos conseguiram 89 municípios do Litoral ao Sertão, um a menos que a gestão estadual. Com uma diferença mínima, os números mostram que a polarização gerada entre os Executivos pode ser um prenúncio do que virá em 2026.
Outras cinco cidades pernambucanas tiveram como eleitos candidatos cujos partidos ficaram divididos no pleito e não tiveram apoios explícitos, completando a soma dos 184 municípios do Estado.
O PSDB de Raquel Lyra, que tinha cinco prefeituras ao final das eleições municipais de 2020 — incluindo a própria gestora, então prefeita de Caruaru —, conseguiu ampliar a presença no Estado e agora lidera o ranking partidário, com 32 cidades. O crescimento foi de 540% em quatro anos.
O PSB de João Campos, que tinha 53 prefeitos em 2020, registrou uma queda considerável, de 41%, e ficou com 31 no pleito deste ano
Segundo turno de embates diretos:
Nas duas cidades pernambucanas em que haverá segundo turno, a disputa ocorre entre um nome da governadora e outro apoiado pelo prefeito do Recife.
Em Olinda, Vini Castello (PT), com apoio do PSB, teve 38,75% e vai enfrentar a candidata de Raquel e de Lupércio, Mirella Almeida (PSD), que ficou em segundo lugar, com 30,02%. A diferença entre eles foi de 18 mil eleitores.
Em Paulista, a disputa para a segunda etapa ficou entre Ramos, do PSDB de Raquel, e Junior Matuto, do PSB de João. O candidato governista ficou na frente, com 44,36%, contra 30,66% do deputado estadual socialista.
Os duelos no interior
Os embates diretos entre os grupos de Raquel e João também se estenderam pelo interior. Em Caruaru, seu reduto eleitoral, a governadora pôde respirar aliviada e elegeu seu ex-vice-prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB), que tinha como principal adversário o ex-prefeito Zé Queiroz (PDT), que, por sua vez, tinha João Campos no palanque.
Em Petrolina, foi o contrário: Simão Durando (União Brasil), aliado da família Coelho, que pulou para o lado de João Campos, bateu o candidato do governo Júlio Lóssio (PSDB).
Já em Garanhuns, outra vitória do PSB. O atual prefeito Sivaldo Albino levou a melhor contra o deputado estadual Izaías Régis (PSDB), líder do governo Raquel na Assembleia Legislativa de Pernambuco, e se reelegeu com amplos 71,37%.
Em Bezerros, os diversos comícios da governadora ao lado da atual prefeita agradaram e ela conseguiu reeleger Lucielle Laurentino (União Brasil), que bateu Vaqueiro Neto de Valmir (PSB).
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