O fundador da Ricardo Eletro, Ricardo Nunes e o diretor da rede, Pedro Daniel foram denunciados pelo Ministério da Público de Minas (MPMG), com a acusação de sonegar impostos. Esta é a terceira vez que o MP denuncia o empresário.
A acusação refere-se à sonegação de R $86 milhões de ICMS no período de junho de 2016 a maio de 2018. Durante este tempo, os acusados por meio da RN Comércio Varejista SA, cobraram substituição tributária de ICMS (ICMS-ST) na comercialização de mercadorias para compradores do Rio de Janeiro, porém os valores foram recolhidos para a Fazendo Pública.
De acordo com o Ministério Público, a prática gerou 58 infrações penais e prejuízo de R $18,05 milhões de Ufirs, equivalente a R $86,1 milhões. Cada infração cometida, pode acarretar em pena de seis meses a 2 anos de prisão e multa.
Tanto Ricardo, quanto Pedro foram denunciados em 2020 por sonegação, no período de 2012 a 2017. O MP acusa os dois homens após eles serem alvos da operação Direto com o Dono, feita pela Polícia Civil, Secretaria da Fazenda do Estado, Advocacia Geral do Estado e pelo Ministério Público.
O fundador chegou a ser preso em oito de julho de 2020 e solto no dia seguinte. Em dezembro do mesmo ano ambos foram denunciados por uma sonegação de R $120 milhões.
Após a operação, Ricardo Eletro entrou em recuperação judicial e fechou suas lojas. Em setembro de 2021, o plano foi legitimado pela Justiça. A defesa do empresário alega que ele não faz parte da administração da rede desde 2015.
Da redação do PortalPE10, com informações do BNews.