Caso Esther: mulher é presa por suspeita de limpar casa onde corpo da menina foi achado

Uma mulher de 33 anos foi presa na manhã desta sexta-feira (7) suspeita de envolvimento no assassinato da menina Esther Isabelly Pereira da Silva, de 4 anos. Identificada como Uilma, a presa foi autuada em casa, no Cabo de Santo Agostinho, e conduzida por policiais civis à 10ª Delegacia de Homicídios. Desde a morte da criança, a polícia já investigava a possível participação de Uilma na alteração do local do crime. Esther foi encontrada morta em uma residência na comunidade em que morava, em São Lourenço da Mata, no dia 20 de outubro.

Em nota, a Polícia Civil (PC-PE) informou que “outras informações poderão ser repassadas em momento oportuno” para preservar as investigações. Uilma é citada nos depoimentos dos outros investigados, que já estão presos. As primeiras prisões foram as de Fabiano Rodrigues de Lima e Fernando Santos de Brito, principais suspeitos de terem cometido o assassinato.

A mulher é ex-companheira de Fernando e teria faxinado a casa onde tudo aconteceu, logo após o crime. De acordo com a Polícia Civil, a principal hipótese é de que ela lavou o local. As perícias técnicas e digitais confirmaram a presença de Uilma na casa onde Esther Isabelly foi encontrada e o luminol detectou resquícios de sangue na residência. Uilma também teria queimado e doado objetos pessoais da vítima.

Ainda nesta sexta-feira, a suspeita presta um novo depoimento à polícia. A prisão dela foi decretada em regime temporário pelo período de 30 dias, podendo ser revogada ou convertida em prisão preventiva.