O Brasil registrou a quarta morte por varíola dos macacos, a segunda em Minas Gerais. As outras duas ocorreram no Estado do Rio. Em todos os casos, as vítimas eram homens e tinham comorbidades e baixa imunidade, segundo as autoridades de saúde.
A Prefeitura de Pouso Alegre (MG) informou no domingo, 9, a morte de um rapaz de 21 anos, que estava internado desde 11 de setembro. As outras vítimas no País tinham 31, 33 e 41 anos.
De acordo com boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na sexta-feira, 7, o País tem 8.340 casos confirmados de varíola dos macacos. Outros 4.586 estão em acompanhamento.
São Paulo é o Estado com o maior número de casos (3.843), seguido por Rio de Janeiro (1.120) e Minas Gerais (514)
Conhecida internacionalmente como monkeypox, a varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo ou íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele.
O contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias.
A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.
Vacina
O Ministério da Saúde recebeu o primeiro de lote de vacinas contra a varíola dos macacos. A remessa – com 9,8 mil unidades – desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos na última terça-feira, 4. Ao todo, o Brasil comprou aproximadamente 50 mil imunizantes via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Os próximos lotes devem ser entregues até o fim de 2022. Conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), inicialmente, os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos.
Ainda de acordo com o ministério, o estudo pretende gerar “evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança” da vacina contra a monkeypox e, desta forma, orientar a decisão dos gestores.
A pasta reforça que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum.
(Com informações da Agência Brasil)