Quando ainda cumpria pena na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), o líder do grupo criminoso “Irmandade de Resgate do Bonde Cerol Fininho“, Marcos Paulo da Silva, o Lúcifer, revelou durante uma audiência judicial por videoconferência, que passou duas décadas servindo ao satanismo e “realizando magia negra”. No entanto, teria se convertido ao islamismo e se tornado muçulmano.
A revelação foi feita ao magistrado após ele questionar o preso sobre o apelido “Lúcifer”. “Eu era adepto do satanismo, mas em 2010 eu abracei o islamismo e me converti”, explicou. O assassino em série, que se vangloria de ter matado 50 rivais — boa parte deles faccionados do Primeiro Comando da Capital (PCC) — não demonstra qualquer tipo de remorso.As informações são do Metrópoles.
Questionado pelo juiz se o Bonde do Cerol Fininho também planejava sequestrara e matar autoridades, Lúcifer foi direto, garantindo que os interesses do PCC não são os mesmo de sua facção: “Somos assassinos de cadeia, matamos facionados. Não existem autoridades como alvos”, relatou.
Psicopata
Lúcifer ganhou notoriedade e passou a provocar pânico dentro do sistema penitenciário de São Paulo depois que, em 2013, rachou com a facção liderada por Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. Após se tornar dissidente da organização, o psicopata criou o próprio grupo.
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