No primeiro debate presidencial na TV, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se tornou o alvo preferencial dos demais candidatos. O atual chefe do Executivo, por sua vez, mirou no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que se esquivou em pergunta sobre corrupção.
O tema central do debate foi o respeito às mulheres, arena em que Bolsonaro atua com desvantagem. O assunto foi levantado pelas candidatas mulheres, Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil), mas dominou as discussões a partir de um ataque do presidente à jornalista Vera Magalhães.
No primeiro debate presidencial na TV, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se tornou o alvo preferencial dos demais candidatos. O atual chefe do Executivo, por sua vez, mirou no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que se esquivou em pergunta sobre corrupção.
O tema central do debate foi o respeito às mulheres, arena em que Bolsonaro atua com desvantagem. O assunto foi levantado pelas candidatas mulheres, Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil), mas dominou as discussões a partir de um ataque do presidente à jornalista Vera Magalhães.
Tebet saiu em defesa da jornalista e também foi alvo de Bolsonaro. “A senhora é uma vergonha para o Senado. E não estou atacando mulheres, não. Não vem com essa historinha de atacar mulheres, de se vitimizar”.
“Quando vejo o que aconteceu com a Vera, eu realmente fico extremamente chateada. Quando homens são tchutchucas como outros homens, mas vêm para cima da gente sendo tigrão. Eu fico extremamente incomodada, fico brava”, disse Soraya.
Ciro também repreendeu o trato de Bolsonaro a mulheres. O pedetista lembrou a fala da fraquejada, enquanto Bolsonaro mencionou que Ciro já disse que a função de sua mulher, que era Patrícia Pillar na época, era dormir com ele. Ambos pediram desculpa, no debate, pelas declarações.
“Você corrompeu todas suas ex-esposas. Você corrompeu seus filhos, tendo prometido que ia acabar com a corrupção do PT”, disse Ciro. “Você não tem coração”, completou o pedetista, citando falas de Bolsonaro na pandemia.
Em suas considerações finais, Lula afirmou se solidarizar com Simone e “com a jornalista que foi agredida”