Moradores do prédio onde Maria Rosália Gonçalves Mendes decapitou o próprio filho de 5 anos relataram terem ouvido gritos da criança. O pequeno Miguel Ryan Mendes Alves foi morto na última sexta-feira (20), em João Pessoa, Paraíba.
“Socorro, vou morrer”, “estou com medo, mamãe”, “socorro, me ajude” e “mamãe, eu te amo” foram as frases relatadas pelos vizinhos em depoimento à polícia. Foi um dos vizinhos que chamou a polícia ao local, na madrugada de sexta.
Horas antes, na noite de quinta (19), um morador foi ao apartamento de Maria por já estar ouvindo gritos do menino. Ela chegou a abrir a porta e pedir “desculpas pelo incômodo”, colocando a culpa na criança por ser autista e “muito escandaloso”.
O morador relatou que a criança estava sem roupas e com semblante de choro. De acordo com informações do G1, Miguel morava com os avós maternos, mas costumava passar alguns dias da semana com a mãe.
Quando a polícia chegou ao apartamento, Maria foi encontrada com uma faca na mão e a cabeça da criança no colo. A mulher chegou a tentar atacar os agentes, e simular que se suicidaria. Ela acabou sendo baleada pelos policiais e encontra-se em estado grave no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, sob custódia policial.
Miguel foi sepultado no último sábado (21), no Cemitério Campos Santos, na cidade de Pedras de Fogo, na Região Metropolitana de João Pessoa.
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