Pernambuco

‘Vivo para estudar’, diz vencedora do ‘Quem quer ser um milionário’

Jullie Dutra se prepara para concurso de diplomata e afirma que usará prêmio para ‘estudar como se deve’; ’Quando todo mundo estava na farra, eu estava estudando’, diz

Em | Da Redação

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‘Vivo para estudar’, diz vencedora do ‘Quem quer ser um milionário’
Jullie Dutra se prepara para concurso de diplomata e afirma que usará prêmio para ‘estudar como se deve’; ’Quando todo mundo estava na farra, eu estava estudando’, diz
No último domingo, 10, a jornalista Jullie Dutra se tornou a primeira pessoa a vencer e levar o prêmio de R$ 1 milhão no quadro “Quem quer ser um milionário”, do Domingão com Huck. Ela, que acertou 15 perguntas, garante que “não chutou” nenhuma resposta (além das três em que pediu ajuda), mas estuda há anos.
 
Jullie é jornalista e CEO de uma agência de comunicação. Atualmente, se prepara para realizar o concurso para diplomata do Itamaraty. Com uma rotina de até 18 horas de estudo, ela conta que “vive para estudar”: “Sempre fui a nerd, o patinho feio da turma. Quando todo mundo estava na farra, eu estava estudando”, revelou ao G1.
 
“Minha mãe era professora das redes públicas estadual e municipal, em João Alfredo [Pernambuco]. Desde pequena consegui estudar em escolas particulares conseguindo bolsas”, contou.

Jullie Dutra se prepara para concurso de diplomata e afirma que usará prêmio para ‘estudar como se deve’; ’Quando todo mundo estava na farra, eu estava estudando’, diz

 
Ela já passou pelo curso de Radiologia, no Recife, e Medicina, na Bolívia e em Cuba, mas acabou se formando em jornalismo, com pós em direitos humanos. “Eu vivia indo a São Paulo, a congressos e cursos. Até que fui selecionada para um curso sobre conflito armado e comecei a ter o sonho de ser correspondente internacional”, acrescentou.
 
Após conhecer pessoas da ONU e da Cruz Vermelha, ela chegou a viajar para o Haiti. Com a viagem, Jullie escreveu o livro “Caro Haiti”, que fala sobre os efeitos do terremoto no país em 2010. E essa experiência deu o pontapé para que ela se interessasse pela carreira diplomática.
 
“Comecei a estudar ainda mais”, contou ao G1. “Mas o custo dos cursos preparatórios é elevadíssimo. Comecei a correr atrás de bolsa, consegui algumas, mas não tenho todas. Agora, com o prêmio, vou conseguir estudar como se deve”.
 
Para ela, a vitória era certa. “Sempre soube que ia ganhar. Era uma certeza divina, minha fé. Me inscrevi em 2021 e não mudei meu foco. O concurso do Itamaraty exige até a alma”, finalizou.

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