Simone Tebet citou o presidente Lula ao afirmar que, para reduzir as despesas do orçamento federal, é preciso "passar uma lupa" | PortalPE10- Divulgação Michel Jesus/Agência Câmara
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), defendeu na última terça-feira (8), durante audiência pública da Comissão Mista de Planos, Orçamento Público e Fiscalização (CMO), tributação para quem recebe rendas altas e afirmou que, se essa posição for de esquerda, ela terá que se considerar de esquerda.
“Estamos dizendo para aqueles que não pagam, ou pagam 3% ou 4%, que eles pagam 10%. Se isso não for justiça tributária, se isso for ser de esquerda, eu, que nunca fui de esquerda, tenho que me considerar de esquerda”, afirmou a ministra.
Simone Tebet citou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao afirmar que, para reduzir as despesas do orçamento federal, é preciso “passar uma lupa” e evitar afetar o “andar de baixo” – expressão usada por Lula para diferenciar pobres e ricos, um discurso que o governo tem adotado desde o tensionamento com o Congresso.
Segundo a avaliação do ministério, todas as grandes mudanças aprovadas pela Câmara e pelo Senado na última década, como as reformas trabalhista e previdenciária, prejudicaram justamente essa parcela da população.
“No passado, se cortou até dinheiro para ciência, tecnologia, inovação, se tirou recursos da farmácia popular e de políticas sociais, mas nunca se conseguiu mexer no andar de cima, ao qual eu pertenço, muitos de nós pertencemos”, afirmou.
Durante audiência, Tebet destacou que 2026 será um ano desafiador, mas defendeu que a meta de superávit de R$ 34,3 bilhões prevista para o próximo ano é fato, apesar das dificuldades.
“O que pesa é que as despesas discricionárias [não obrigatórias] serão estranguladas pelas despesas obrigatórias”, explicou.
Entre os gastos obrigatórios, a ministra destacou o impacto do Benefício de Prestação Continuada (BPC), cujo custo deve subir de R$ 119 bilhões em 2025 (conforme a lei orçamentária atual) para R$ 165,7 bilhões em 2028.
Em relação ao PIB, os gastos com o BPC são menores que os da previdência: enquanto o primeiro deve representar 1% do PIB em 2026, o segundo chegará a 8,2%.
“Só que a previdência atende 20 milhões de pessoas, e o BPC, 6 milhões”, comparou.
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