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Viagens internacionais e ostentação: Ex-diretor de presídios é preso suspeito de facilitar entrada de celulares para detentos

Ex-diretor de presídios é preso suspeito de facilitar entrada de celulares para detentos

Em | Da Redação

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Viagens internacionais e ostentação: Ex-diretor de presídios é preso suspeito de facilitar entrada de celulares para detentos
Agente compartilhava a rotina com mais de 20 mil seguidores nas redes sociais. A

Um policial penal e ex-diretor de ao menos três presídios foi preso na última quinta-feira (31) suspeito de facilitar a entrada de celulares para detentos de uma cadeia em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (CE).

José Ramony Emanoel foi capturado através de uma investigação comandada pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD), que apura a conduta do policial suspeito de liderar um esquema voltado para a introdução de aparelhos celulares em unidades prisionais.

De acordo com informações do g1, José Ramony foi admitido na Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP) em agosto de 2021. Conforme informações disponíveis no portal Ceará Transparente, atualmente o salário bruto dele é de R$ 14.422,94 e o líquido de R$ 11.016,13.

Ex-diretor de presídios investigado por facilitar entrada de celulares para detentos ostentava nas redes sociais viagens pela Itália, França e Suíça. — Foto: Instagram/Reprodução.

Antes de ser preso, o policial estava como diretor da Unidade Prisional Agente Penitenciário Luciano Andrade Lima (UP-Itaitinga1), mas foi exonerado do cargo no dia 17 de outubro.

Ele também teve passagem na Unidade Prisional Professor Clodoaldo Pinto (UP-Itaitinga2). Em 2023, ele atuou como chefe de equipe da Unidade Prisional de Segurança Máxima do Estado do Ceará (UP-Máxima), que abriga presos de alta periculosidade.

O advogado do policial penal, Walmir Medeiros, afirma que “não há nenhum indício” de que José Ramony tenha cometido o crime do qual é suspeito e que já até combateu a entrada de celulares nos presídios. “Muitas vezes se faz isso para culpar alguém, exatamente alguém que estava sendo contra, alguém que estava prejudicando”, disse a defesa.

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