O cantor Leonardo publicou nas redes sociais uma foto lembrando os 25 anos da morte do irmão, Leandro. No post, o cantor sertanejo escreveu: “Eterna Saudade”.
Na foto postada na sexta-feira (23), os dois aparecem juntos quando mais jovens. Leandro morreu no dia 23 de junho de 1998, após lutar dois meses contra um câncer raro na região do tórax, em um hospital de São Paulo. Na época, o cantor tinha 36 anos.
A mãe da dupla, Dona Carmem, morreu em abril deste ano, aos 87 anos. Dona Carmem, devota ao catolicismo, costumava participar da Festa do Divino Pai Eterno todos os anos. Após a morte de Leandro, ela deixou alguns itens que pertenciam a ele na Sala dos Milagres. Entre eles estão um violão, sapatos, um terno, além de fotos, um quadro, CDs e um disco de ouro, obtido com o sucesso pela dupla com o irmão Leonardo.
Antes de morrer, Leandro pediu à mãe que fundasse uma instituição para ajudar no tratamento de pessoas com câncer. Desde então, a Casa de Apoio São Luiz, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, auxilia pacientes diagnosticados com a doença. Além de ajudar a salvar vidas, a unidade conta com um acervo do cantor.
Luiz José da Costa, como foi batizado, nasceu em 15 de agosto de 1961, em Goianápolis, onde foi criado com os outros sete irmãos. O cantor é descrito por pessoas próximas como um homem de hábitos simples, extrovertido com os íntimos e muito reservado com quem ainda não conhecia.
Na época de menino, ele e Emival Eterno da Costa, que viria a ser sua dupla com o nome artístico de Leonardo, já ouviam os ídolos Chitãozinho e Xororó e recebiam o incentivo do pai, o lavrador Avelino Virgulino da Costa, que estava sempre acompanhado de um violão.
A Escola Estadual Joaquim Soares da Silva, onde Leandro estudou, em Goianápolis, guarda até hoje a ficha com detalhes da vida de estudante dele. No colégio, o sertanejo se destacava nas aulas de história, mas não tanto em matemática.
Com ajuda de um tio e do patrão do Leonardo, a dupla passou a investir na carreira com apresentações pequenas e que não rendiam muito dinheiro. Na época, eles escolheram o nome da dupla ao saberem de gêmeos de um colega de trabalho que haviam sido batizados como Leandro e Leonardo.
Mesmo com dificuldades financeiras, a dupla lançou o primeiro disco em 1984 e vendia os exemplares nos bares onde se apresentava. Os irmãos começaram a ficar conhecidos dois anos depois, com a gravação da música Contradições, mas o estouro ocorreu em 1989 no lançamento da canção Entre Tapas e Beijos.
No ano seguinte, Leandro e Leonardo gravaram a música que mais projetou a carreira da dupla: Pense em Mim. A música foi escrita pelos pintores Mário Soares, Douglas Maio e José Ribeiro. A canção começou a ser criada com uma batida de reggae, depois migrou para o estilo country antes de ser gravada como sertanejo.
Depois do sucesso, a dupla ganhou projeção nacional, mas manteve a personalidade que os familiares e amigos conheciam desde a infância.
Na dupla, Leandro fazia a segunda voz na dupla com o irmão, mas cantava músicas solo e era destaque entre as segundas vozes do Brasil.
Apesar da timidez, depois que subia no palco, Leandro encatava. Os artistas afirmam que o cantor era dono de uma das mais belas segundas vozes da música brasileira. Outros “segundeiros” contam que se inspiram até hoje no jeito dele de cantar. O sertanejo chamava a atenção nas apresentações e até cantava algumas canções sozinho.
*As informações são do G1.
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