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Três ex-prefeitos, vereador e filha de ex-prefeito são presos em operação que apura desvios de mais R$ 100 milhões em recursos públicos

peração do Ministério Público do Maranhão (MP-MA) aconteceu nesta quarta-feira (13).

Em | Da Redação

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Três ex-prefeitos, vereador e filha de ex-prefeito são presos em operação que apura desvios de mais R$ 100 milhões em recursos públicos
peração do Ministério Público do Maranhão (MP-MA) aconteceu nesta quarta-feira (13).

Três ex-prefeitos das cidades de Cantanhede, Matões do Norte e Pirapemas, no estado do Maranhão, foram presos, nesta quarta-feira (13), durante uma operação do Ministério Público do Maranhão (MP-MA) em conjunto com a Polícia Civil. Eles foram detidos durante uma investigação que apura o que apura o desvio de dinheiro público.

Os nomes dos investigados detidos são: Marco Antônio Rodrigues de Sousa (ex-prefeito de Cantanhede); Domingos Costa (ex-prefeito de Matões do Norte); Eliseu Moura (ex-prefeito de Pirapemas); Melissa Moura (filha do ex-prefeito de Pirapemas); e Gessivaldo Mendes (vereador de Matões do Norte).

Nesse momento, as investigações indicam desvios de dinheiro público na locação de veículos utilizados por secretarias em Cantanhede, em um arrendamento de um posto de combustível em Matões do Norte. Obras de construção de uma ponte sob um rio em Pirapemas também estão envolvidos.

Marco Antônio Rodrigues de Sousa, ex-prefeito de Cantanhede; Eliseu Moura, ex-prefeito de Pirapemas e ex-deputado estadual e Domingos Costa, ex-prefeito de Matões do Norte. — Foto: Reprodução/Montagem g1

Prejuízo

A estimativa é que os desvios tenham causado prejuízos superiores a R$ 100 milhões aos cofres públicos. Quem está foragido, por outro lado, é o empresário Tiago Robson de Carvalho Lima, envolvido em desvios de dinheiro em Cantanhede. Chamada de “Maat” (deusa egípcia da Justiça), a operação teve origem em três investigações sobre corrupção e desvios de dinheiro.

Os envolvidos foram denunciados associação criminosa, corrupção passiva e ativa, falsificação material e ideológica de documentos públicos e particulares, uso de documentos falsos, peculato, lavagem de capitais e fraudes em licitações.

Um dos alvos, o ex-prefeito Marco Antônio Rodrigues, contratava motoristas e veículos por um preço inferior ao do mercado. O contrato com a empresa fraudulenta teve duração de um ano e provocou um prejuízo de R$ 1 milhão aos cofres públicos.

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