Três pessoas morreram neste domingo (24) em um tiroteio em uma universidade em Manila, capital das Filipinas, disseram autoridades, no que parece ser um assassinato.
O incidente ocorreu quando estudantes de direito e suas famílias chegaram à universidade para uma cerimônia de formatura que também contou com a presença do presidente do Supremo Tribunal.
O suposto agressor foi preso.
Rose Furigay, ex-prefeita da província de Basilan (sul), cuja filha estava entre os graduados, foi morta junto com seu assistente e um segurança da universidade, disse Joy Belmonte, prefeito do local onde ocorreu o tiroteio.
A filha de Furigay ficou ferida e está hospitalizada em “condição estável”, segundo a polícia.
“Estamos muito preocupados e magoados com este incidente”, disse Belmonte à AFP.
O suposto assassino fugiu do local do crime depois de forçar um motorista a sair de seu veículo, antes de abandoná-lo e continuar sua fuga em um ‘yipni’ – um meio de transporte público popular nas Filipinas – disse a polícia.
O suposto agressor foi preso perto de uma igreja.
As forças de segurança recuperaram duas pistolas e um silenciador supostamente usados pelo suspeito, que identificaram como Chao Tiao Yumol. Eles também relataram que ele tinha um “longo histórico” de disputas legais com Furigay.
Yumol estava livre sob fiança sob acusação de difamação na Internet.
“Parece ser uma assassino determinado”, disse o general de brigada da polícia Remus Medina a repórteres, antes de chamar o incidente de “isolado”.
Yumol, que estava com ferimentos no rosto, foi apresentado pela polícia à imprensa, momento em que aproveitou para acusar Furigay de tráfico de drogas e denunciar que sua família havia ordenado três ataques contra ele.
Tiroteios em escolas e universidades são raros nas Filipinas, apesar de suas regras brandas sobre armas. No entanto, assassinatos seletivos de políticos são bastante comuns, principalmente em períodos eleitorais.
Furigay, cuja família domina a política na cidade de Lamitan, serviu três mandatos como prefeita. A Constituição a impediu de revalidar o cargo nas eleições de 9 de maio.
*As informações são da AFP.