Pernambuco

Técnico de conserto de celular é preso após exigir R$ 200 mil para não expor fotos íntimas de cliente em Petrolina

Homem é preso após exigir R$ 200 mil para não expor fotos íntimas de mulher que seu aparelho celular para assistência técnica

Em | Da Redação

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Técnico de conserto de celular é preso após exigir R$ 200 mil para não expor fotos íntimas de cliente em Petrolina
Delegado Paulo Furtado, gestor do Dracco, e delegado Paulo Dias, gestor adjunto da Diresp – Foto: Polícia Civil de Pernambuco/Divulgação

Um homem que exigiu R$ 200 mil de uma mulher para não expor fotos íntimas dela foi preso em Petrolina, no Sertão de Pernambuco.

Segundo a Polícia Civil de Pernambuco, a mulher havia enviado seu aparelho celular para uma assistência técnica antes de receber as ameaças.

O responsável pelo conserto foi o autor dessas ameaças e da tentativa de extorsão, ainda de acordo com a corporação.

As investigações sobre o caso começaram em maio deste ano. A vítima relatou à polícia que teria recebido, em abril, um e-mail na conta da mãe dela com uma mensagem perguntando quanto estaria disposta a pagar para que uma foto íntima sua não fosse divulgada.

“Quanto vale esta foto? Tenho mais umas e gostaria de saber quanto o esposo dela estaria disposto a pagar para não cair na mídia. Fico no aguardo de uma resposta pelo e-mail e vou dizer como vamos fazer para receber o pagamento”

Para enviar a mensagem, que continha uma das fotos em anexo, ele usou um e-mail fake. A mulher então procurou a polícia após receber as ameaças e a tentativa de extorsão no valor de R$ 200 mil.

Durante as investigações, a polícia descobriu a identidade do homem e que ele trabalhava consertando celulares em Petrolina.

O homem chegou a fugir para Santa Catarina, mas voltou à Petrolina e terminou sendo preso pela equipe da 4ª Delegacia de Combate à Corrupção (Decor), com apoio do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).

A vítima capturou essas imagens utilizando um segundo celular, tendo em vista que as mensagens estavam em modo temporário, ou seja, eram de visualização única. Dessa forma, não era possível tirar capturas de tela (“prints”) ou até mesmo salvá-las no aparelho

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