Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta quarta-feira (25), mandou soltar o prefeito de Água Preta,Mata Sul de Pernambuco, Noé Magalhães (PSB). O prefeito foi alvo da segunda fase da operação ” Dilúvio ” da Polícia Federal, e além de preso foi afastado do cargo.
A liminar determinando a soltura de Noé Magalhães foi uma decisão do ministro Reynaldo Fonseca, do STJ, em um pedido de habeas corpus.
A segunda fase da operação ” Operação Dilúvio “, foi realizada no dia 5 de setembro. A ação foi feita para combater o direcionamento de licitações, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro e agiotagem no município.
Operação Dilúvio
A primeira fase da Operação Dilúvio foi deflagrada no dia 23 de maio de 2023 e cumpriu 27 mandados de busca e apreensão em diversos endereços ligados ao grupo investigado, localizados nos municípios de Água Preta, Cabo de Santo Agostinho, Catende, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Palmares, Paulista, Recife e Tamandaré.
De acordo com a PF, o que levantou suspeita foi a contratação, de forma emergencial, de uma prestadora de serviços de manutenção corretiva e preventiva de veículos da frota do município. A empresa tem sede em Jaboatão dos Guararapes, a mais de 100 km de Água Preta.
A Polícia Federal informou ainda que a empresa contratada custeou despesas como passagens aéreas internacionais em classe executiva para o prefeito e sua esposa.
O que mostram as investigações da primeira fase da Operação Dilúvio:
🚗 A prefeitura da Água Preta contratou uma prestadora de serviços de manutenção corretiva e preventiva de veículos da frota do município;
🏛 No entanto, a empresa contratada fica em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, a 110 quilômetros de distância de Água Preta;
🔍 A distância chamou atenção dos órgãos de fiscalização, já que há várias outras empresas na região de Água Preta atuando no mesmo ramo;