Às vésperas do Dia dos Namorados, o Sport parece ter feito as pazes com o seu torcedor. O time comandado por Mariano Soso venceu o Paysandu por 1 x 0, nesta segunda-feira (10), na Arena de Pernambuco, em duelo válido pela Série B do Campeonato Brasileiro.
O resultado faz o Rubro-negro se reaproximar do G-4 da Segundona, agora com 15 pontos, mesma pontuação do Santos, que leva vantagem no saldo de gols. Na próxima rodada, o adversário será o Mirassol, domingo (16), também no estádio de São Lourenço da Mata.
Primeiro tempo aquém
O Sport esboçou superioridade nos primeiros minutos de bola rolando na Arena, porém esbarrava no bloqueio imposto pelo Papão. Não por acaso, a primeira finalização perigosa só veio aos 11 minutos, quando Alan Ruiz cobrou falta após jogada ensaiada e arrematou à direita da meta.
Precisando voltar a vencer após três derrotas, os donos da casa até tentaram impor seu ritmo. Fez o de sempre: domou a posse, trocou mais passes, e tentou encher brechas na marcação rival. Foi aí que o Papão assustou. Após cruzamento de Esli, João Paulo apareceu livre quase e silenciou a Arena de Pernambuco numa fração de segundos.
Quando o ritmo parecia que ia esfriar, esquentou. O Sport empilhou chances na reta final do primeiro tempo, ficando no quase. A primeira, aos 41, quando Pedro Vilhena cruzou e Luciano Castán cabeceou por cima. As oportunidades seguintes foram Alan Ruiz, em cobrança de alta, e Pedro Lima, já nos acréscimos, chutando na rede pelo lado de fora.
Já nos últimos minutos da etapa final, o time de Mariano Soso teve sua oportunidade mais cristalina. Lucas Lima dialogou com os homens de frente, avançou pela esquerda e cruzou na cabeça de Vilhena, que testou firme. O arremate, no entanto, carimbou o travessão.
Sport reencontra caminho da vitória
Vendo o relógio na iminência de um inimigo, o Sport tentou se lançar ao ataque. Dominou a posse, não viu o adversário ameaçar, faltando ser produtivo e vendo a necessidade de mudanças. Aí, Soso mexeu no time, tirando Pedro Lima para colocar Vinícius Faria, improvisado, no setor.
Mas foi Pedro Vilhena quem flutuou melhor nas linhas do Paysandu. Aos 24, roubou a bola, se desvencilhou da marcação e quase marcou um golaço. Aos 30, o uruguaio Fabricio Domínguez tirou o grito de gol que estava entalado nas gargantas do torcedor.
À frente do placar, foi natural que o Sport diminuísse a marcha à espera do Paysandu. No fim, quase veio o segundo, mas o placar seguiu o mesmo