Em junho, quando o mundo inteiro acompanhava com apreensão as buscas por um submarino de apenas 7 metros de comprimento que havia desaparecido no fundo do Oceano Atlântico em uma expedição para visitar os restos do Titanic, um ruído trouxe esperança.
Tratava-se de um som que se assemelhava a batidas repetitivas. O barulho, captado pela Guarda Costeira do Canadá, que participava das buscas junto de equipes dos EUA e da França, será revelado ao público geral pela primeira vez nesta quinta-feira (7) em um documentário da TV britânica Channel 5 sobre a tragédia.
O ruído foi identificado no terceiro dia de buscas pelo submarino, em junho de 2023, por captadores de ruídos de aviões canadenses que sobrevoavam o local de buscas. O som se assemelhava a batidas contínuas e era ouvido em intervalos similares, de cerca de 30 minutos, segundo disseram autoridades à época.
O ruído fez com que todas as equipes de busca redirecionassem as rotas de buscas e focassem no perímetro ao redor de onde o som havia sido captado. Dias depois, sondas também do Canadá que vasculhavam o fundo do mar encontraram destroços na nova área de buscas.
Os destroços, segundo as equipes, confirmavam a tese de que a embarcação implodiu no fundo do mar, provavelmente por conta de uma forte pressão interna.
A principal tese da principal investigação — conduzida pela Guarda Costeira dos Estados Unidos — é a de que os cinco passageiros do Titan nem sequer sentiram a implosão, que foi instantânea.