Quando o assunto é sexo, os mitos sobre o assunto parecem não ter fim. Quando foi superado o que diz que se masturbar fica com espinhas ou que não pode fazer sexo durante a menstruação, surgem outros que, por exemplo, vinculam o desejo sexual ao signo do zodíaco ou a masturbação com menor desempenho na academia.
A informação, a vontade de querer aprender sobre um assunto e o espírito crítico de duvidar do que lemos são os antídotos contra os mitos, diz matéria de O Globo. E alguns desses equívocos poderão ser desvendados quando a informação vem de fonte confiável.
O fato de ter certeza de que teve orgasmo, por exemplo, é um desses equívocos. Isso porque existem mulheres que não conseguem identificar seu orgasmo. No caso dos homens, o orgasmo e a ejaculação costumam andar juntos, embora possam ocorrer simultaneamente, pois são processos diferentes, e isso se torna um sinal físico muito claro de que a sensação subjetiva de clímax foi alcançada. Mas em muitas mulheres não há um sinal tão claro. Além disso, esta é uma experiência diferente para cada pessoa, então talvez alguns a sintam de forma muito explosiva e outros, nem tanto. Neste último caso, pode acontecer que não se identifique o ponto máximo de prazer, principalmente se o que se espera é uma explosão de cores, gritos e espasmos, de a cordo com O Globo. Uma pista para identificar o orgasmo feminino são as contrações, mais ou menos evidentes, que se experimentam na região vaginal.
Outro ponto, diz respeito ao sxo espontâneo. O ideal sonhado por muitos pode gerar uma certa ficção que ele também tem. Sexo espontâneo nem sempre traz os melhores orgasmos, nem planejar sexo é anticlimático. Esta última parte deve ser muito desmistificada na consulta de terapia sexual e entendida como algo necessário se quisermos manter um erotismo saudável em casais que já estão juntos há algum tempo.
Algumas pessoas, também pensam que a umidade vaginal seja certeza de orgasmo. A lubrificação vaginal como um sinal evidente de habilidade sexual e até desejo pode ser outro equívoco, uma vez que nem sempre é sinal de orgasmo e muito menos de vontade. É fácil entender fazendo um paralelo com a ereção do pênis: nem sempre quando há uma ereção é por sexual. Da mesma forma que pode acontecer o contrário: que não haja lubrificação (ou ereção) e haja atenção.
O ditado de que casar implica em deixar de ter relações sexuais tem um certo papel e
é outro ponto de relevância no que tange ao orgasmo. Os anos, a rotina e a convivência acabam com a paixão inicial e se o casal erótico não por cuidado pode acabar se perdendo. Não se deve deixar de observar que, de um modo geral, há uma tendência entre as pessoas casadas e em união estável de fazer cada vez menos sexo, enquanto os solteiros têm uma vida sexual cada vez mais ativa. Portanto, é possível que as coisas mudem. Seja como for, não se trata de uma competição, por isso procuramos cuidar da nossa saúde sexual, cada um conforme a sua necessidade.
Corpos levam tempo para se preparar para a penetração e a saliva não é um recurso recomendável no ato sexual, ainda segundo matéria de O Globo. A saliva é um líquido que é 99% água e água seca com muita facilidade. Com o qual, embora inicialmente aplicado na área vaginal ou anal, evaporará rapidamente e o efeito lubrificante não durará muito. Depois de seco, não protege do atrito, o que pode causar pequenas lesões. Diante disso, existem duas opções: aplicar saliva constantemente, o que não parece prático e nem confortável, ou usar lubrificantes específicos, como os muitos existentes no mercado.
Diante de alguns mitos sobre orgarmos e vida sexual saudável, para quem gosta, o bom mesmo é praticar o ato de forma livre e com prazer!