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Quem era ‘Faustão’, miliciano morto em troca de tiros no Rio; morte desencadeou na queima de 35 ônibus

Quem era 'Faustão', considerado o sucessor de Zinho na milícia

Em | Da Redação

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Quem era ‘Faustão’, miliciano morto em troca de tiros no Rio; morte desencadeou na queima de 35 ônibus
Reprodução

A parcela da população que depende do transporte público no Rio de Janeiro foi pega de surpresa nesta segunda-feira (23) por uma ação criminosa que queimou 35 ônibus e um trem. O caos se instaurou na Zona Oeste da cidade após a morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como ‘Teteu’ e ‘Faustão’, sobrinho de um miliciano.

Conforme informações da polícia, ele era apontado como o número 2 na hierarquia da milícia na região da comunidade de Três Pontes, em Santa Cruz. Além disso, é investigado por ao menos 20 mortes.

Matheus da Silva Rezende, o ‘Faustão’ (de blusa vermelha), ao lado do tio, o miliciano Zinho Reprodução

Ele morreu após uma troca de tiros com agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) e da Polinter.

Seguindo os passos de familiares, ‘Faustão’ foi o terceiro alvo a cair nas mãos da Polícia Civil. Em 2017, Carlos Alexandre da Silva Braga, conhecido como Carlinhos Três Pontes, morreu em uma operação. As informações são do g1.

Quatro anos depois, em 2021, foi a vez de Wellington da Silva Braga, o Ecko, que reagiu à prisão em uma casa e também foi morto. Depois disso, seu irmão, Zinho, assumiu a milícia.

O jovem miliciano é acusado de envolvimento na morte do ex-vereador Jerônimo Guimarães, o Jerminho, um dos fundadores da antiga Liga da Justiça, milícia que atua na região de Campo Grande. Ele foi morto em 2022 e uma das suspeitas é que a ‘gangue’ de Zinho tenha encomendado o crime para conquistar o território.

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