Fernanda agora está recuperada — ela passou a fazer musculação e já perdeu sete dos dez quilos que havia ganhado durante a pandemia — Foto: Arquivo pessoal
Basta digitar “Ozempic” nas buscas de redes sociais para encontrar vídeos mostrando pessoas dizendo que emagreceram usando o medicamento e dando seus depoimentos sobre ele.
Após assistir a esses vídeos nas redes sociais, Fernanda decidiu usar o Ozempic, uma “canetinha” com uma agulha na ponta, sem acompanhamento médico em julho do ano passado. Ela também conhecia algumas amigas que faziam o uso do medicamento e estavam perdendo peso rapidamente.
“Comecei a ser impactada pelos vídeos, até brinco falando que fui influenciada pelo meu próprio trabalho já que sou publicitária. O algoritmo começou a me apresentar diversos vídeos falando sobre o uso do Ozempic e seus resultados positivos. Então, eu coloquei na minha cabeça que se eu tomasse, iria dar super certo também”, relata. As informações são da jornalista Simone Machado, BBC,Brasil
Na época, a publicitaria estava insatisfeita com o próprio corpo após engordar 10 quilos durante o período de pandemia e passar do manequim 40 para o 44. Trabalhando em home-office, ela deixou de ir caminhando até o escritório em que trabalha, em São Caetano do Sul, aumentando o seu sedentarismo e contribuindo para o ganho de peso.
Em nota à BBC News Brasil, o laboratório Novo Nordisk, fabricante o Ozempic explicou que o medicamento é indicado para o tratamento de adultos com diabetes tipo 2 insuficientemente controlado, como adjuvante à dieta e exercício físicos.
O fabricante acrescenta ainda que o medicamento deve ser utilizado e comercializado apenas sob prescrição médica, contraindicado para grávidas, lactantes e pacientes alérgicos à semaglutida.
Sobre as complicações tidas por Fernanda, após o uso sem prescrição do medicamento, o fabricante explicou que o medicamento não interfere na função do fígado.
Após exames de sangue, os médicos constataram que a publicitária apresentava alterações no fígado e pediram que ela fosse internada. Devido à gravidade do quadro de saúde de Fernanda, ela foi encaminhada para a UTI para que os médicos pudessem monitorar de perto as enzimas do fígado, que segundo a publicitária, a quantidade estava mais de dez vezes acima do considerado normal.
“Falei que não queria ficar na UTI e a médica foi bem sincera e disse “ou eu te interno para monitorar seu fígado, ou você pode ir para fila do transplante” porque caso as enzimas continuassem subindo meu órgão pararia de funcionar”, relata a publicitária.
Além do problema no fígado, a publicitária também foi diagnosticada com pedra na vesícula. Os especialistas não sabem se ela foi desencadeada pelo uso do Ozempic ou se a jovem já tinha o problema e só foi potencializado pelo medicamento.
Foram sete dias de internação na UTI, tomando medicações para dor e controlar o fígado. Com o tratamento, as enzinas do fígado de Fernanda reduziram, indicando a recuperação do órgão, descartando a necessidade de um transplante.
Recuperada, a publicitária passou a fazer musculação duas vezes por semana e já eliminou sete dos dez quilos que havia engordado durante a pandemia.
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