O Mais Médicos recebeu 33.014 mil inscrições, alcançando um recorde no número de profissionais que querem participar do programa. Serão oferecidas 3.177 vagas em equipes de Saúde da Família, Consultório na Rua e Atenção Básica Prisional em todo o país.
O edital prevê cotas em municípios para pessoas com deficiência (PCD) e grupos étnico-raciais. Eles representaram 3.122 das inscrições, sendo 2.636 negros, 34 quilombolas, 70 indígenas e 382 PCDs.
Médicos formados em instituições de educação superior brasileiras ou com diploma revalidado no país com registro no CRM (Conselho Regional de Medicina) compõe a maioria dos inscritos, com 15.699 postulantes.
Já o número de profissionais brasileiros e de estrangeiros com habilitação para o exercício da medicina no exterior era de 13.467 e 3.848, respectivamente.
Inaugurado por Dilma Rousseff (PT) em 2013, o Mais Médicos passou por mudanças ao longo dos anos, especialmente durante os governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro. A saída dos médicos cubanos em 2018 trouxe desafios para manter o atendimento à população.