O prefeito da cidade de Água Preta , na Mata Sul , Noé Magalhães (PSB) foi preso nesta terça-feira (5) em uma operação da Polícia Federal que visa combater um esquema de direcionamento de licitações, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro no município.
A Polícia Federal em Pernambuco, com apoio da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União, deflagrou na manhã desta tarça feira (05) a segunda fase da Operação Dilúvio, a qual visa reprimir a atuação de organização criminosa estabelecida no município Água Preta na Mata Sul, especializada na prática de crimes de corrupção, desvio de recursos públicos, fraudes em licitações, lavagem de dinheiro, agiotagem, entre outros, atribuídos a agentes públicos, servidores,
A primeira fase da Operação Dilúvio foi deflagrada em maio, ocasião em que foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão em diversos endereços ligados ao grupo investigado, localizados nos municípios de Água Preta, Cabo de Santo Agostinho, Catende, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Palmares, Paulista, Recife e Tamandaré.
Os resultados obtidos com a primeira fase do trabalho revelaram indícios do envolvimento de outras pessoas no esquema criminoso, inclusive por meio da prática de atos de obstrução da justiça, além da identificação de novas contas bancárias utilizadas
pelos investigados, o que motivou a Polícia Federal a representar por novas medidas investigativas, deferidas integralmente pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região.
Ao todo estão sendo empregados na presente ação 40 (quarenta) policiais federais, além de servidores da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União, que cumprem 07 mandados de busca e apreensão e 01 mandado de Prisão Preventiva, contra o prefeito do município , Noe Magalhaes Lyra (PSB) que foi preso na cidade de Água Preta.
As penas máximas estimadas para os crimes investigados na Operação Dilúvio, somadas, podem ultrapassar 40 anos de reclusão.
O nome da Operação, extraído de uma passagem bíblica, faz referência ao meio utilizado por Deus para fazer desaparecer da terra os vícios humanos, no caso presente, a malversação dos recursos públicos