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Preço da gasolina cai mais 2,5% e se aproxima de R$ 5 por litro

Em | Da Redação

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Preço da gasolina cai mais 2,5% e se aproxima de R$ 5 por litro
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O preço médio da gasolina caiu mais 2,5% nos postos brasileiros na semana passada e atingiu o menor patamar desde agosto de 2020, segundo pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).

Foi a 11ª semana consecutiva de queda, motivada por cortes de impostos e por reduções nas refinarias da Petrobras. Na semana passada, o preço médio do combustível ficou em R$ 5,04 por litro, R$ 0,09 a menos do que o verificado na semana anterior.

Desde o pico de R$ 7,39 atingido na penúltima semana de junho, a queda acumulada é de 31,7%, ou R$ 2,35 por litro. A forte redução na semana passada teve impacto do corte de 7% promovido pela Petrobras no preço de venda em suas refinarias.

Entre julho e agosto, o preço da gasolina foi reduzido quatro vezes nas refinarias da Petrobras, com uma queda acumulada de 19,2%, em movimento que vem sendo criticado pela oposição como estratégia para ajudar na campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nesta semana, a gasolina mais barata do país foi encontrada pela ANP em Sumaré (SP), a R$ 4,35 por litro. A mais cara da pesquisa estava em Maceió (AL), a R$ 7,09 por litro. O combustível já pode ser encontrado a menos de R$ 5 por litro em 20 estados e no Distrito Federal.

De acordo com a pesquisa da ANP, o preço do diesel ficou praticamente estável na semana passada, quando custou, em média R$ 6,88 por litro. Menos impactado pelos cortes de impostos, o produto acumula queda de 9,1%, ou R$ 0,69 por litro, desde o pico de R$ 7,57 observado no fim de junho.

O preço do etanol hidratado caiu 4,8% na semana, para R$ 3,53 por litro, informou a ANP. O combustível foi encontrado a menos de R$ 3 por litro em três estados: Goiás, Mato Grosso e São Paulo.

Na semana anterior, a lista tinha apenas os dois últimos.

Lista ** O governo conta com a queda dos preços dos combustíveis para reverter danos à imagem provocados pela escalada inflacionária do início do ano. A Petrobras chegou a rever sua política de divulgação, emitindo comunicados sobre cortes nos preços de produtos que não eram divulgados antes.

Nomeado para comandar a Petrobras com a missão de segurar os preços, Caio Paes de Andrade tem tido seu trabalho facilitado pela queda das cotações internacionais, em resposta a temores de recessão global e a novos lockdowns na China.

Mesmo com a série de reajustes anunciados nas últimas semanas, o preço da gasolina brasileira tem ficado acima da paridade de importação, segundo cálculo da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). Na abertura do mercado desta segunda (12), por exemplo, o preço médio do litro do combustível nas refinarias do país estava R$ 0,19 acima do preço de referência para importação do produto.

Para o mercado, a Petrobras tem adotado a estratégia de realizar pequenos e mais frequentes reajustes para gerar fatos positivos para a campanha de Bolsonaro. A estatal informa que não há periodicidade definida para os reajustes de diesel e gasolina.

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