Pernambuco

Por falta de pagamento, médicos do hospital de câncer de Pernambuco optam por parar atendimentos

Em | Da Redação

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Por falta de pagamento, médicos do hospital de câncer de Pernambuco optam por parar atendimentos

Médicos do contratados pelo Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) decidiram que vão parar no próximo dia 08 de março caso a unidade de saúde não honre o pagamento de uma dívida de R$ 12 milhões, sem correção. Segundo informações do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), mais de cem profissionais participaram da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada na noite dessa segunda-feira, e a decisão de parar em consequência do que foi definido como “falta de apresentação de propostas razoáveis e objetivas pelo Hospital de Câncer”. Solicitado a se posicionar, o HCP respondeu por nota, informando que “mantém as tratativas para que o bom senso entre as partes resulte em um consenso nos próximos 30 dias”.

Trinta dias é o prazo definido para que o HCP apresente uma proposta capaz de motivar a decisão de suspender a paralisação deliberada na AGE, que, mesmo com as fortes chuvas, teve cerca de 90% dos participantes votando presencialmente, e o restante de modo virtual, por uma plataforma de videoconferência. Segundo o Simepe, o HCP possui uma dívida de R$ 12 milhões com os médicos, sem os valores corrigidos. Além disso, os profissionais reclamam da ausência de uma estrutura física adequada no hospital. O sindicato informou que nesta terça-feira encaminhou a notificação de todas as partes e órgãos de fiscalização e gestão através de ofício sobre o movimento de paralisação da categoria no HCP. As informações são do Diário de Pernambuco.

“Essa deliberação tem o intuito de buscar todas as melhorias necessárias para o trabalho do HCP. Os colegas médicos, em absoluta unanimidade, optaram por fazer a paralisação, em forma de protesto contra as péssimas condições de trabalho e a falta de respeito com a categoria, em relação ao seu trabalho”, diz o presidente do Simepe, Walber Steffano. “A decisão é, na realidade, o reflexo da falta de apresentação de propostas razoáveis e objetivas, pelo Hospital de Câncer. Esperamos que a gestão do HCP tenha sensibilidade e traga propostas de melhorias, tanto para os médicos, quanto para a população que usufrui da unidade hospitalar”, acrescenta.

 

 

 

 

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