Pernambuco

Polícia investiga envenenamento de 30 cães e gatos no município de Cedro, PE

Em dez dias, 30 animais foram mortos na cidade. Voluntários dizem que desde o início do ano já foram registrados cerca de cem casos.

Em | Da Redação

Atualizado em

Polícia investiga envenenamento de 30 cães e gatos no município de Cedro, PE
Em dez dias, 30 animais foram mortos na cidade. Voluntários dizem que desde o início do ano já foram registrados cerca de cem casos.

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) está investigando as mortes de 30 cães e gatos no município de Cedro, no Sertão do Estado. Os animais morreram em um espaço de dez dias, com suspeita de envenenamento.

A situação está sendo acompanhada pelo grupo de proteção animal Patinha Feliz, que atua na cidade há quatro anos. Os casos ganharam repercussão nas redes sociais. A associação presta os primeiros socorros, mas devido a gravidade do estado de saúde, dos animais tratados, nenhum conseguiu sobreviver.

“Começou com um caso isolado no dia 28 de maio, depois disso, a partir dia 29, começou a aparecer em massa, três, quatro por dia. A gente sempre pegava o animal agonizando, nunca pegamos nenhum morto”, explica Thácila Cavalcante, voluntária da Ong Patinha Feliz.

Segundo a voluntária, todos os animais mortos moravam na rua. Desde o início do ano, já foram registradas mais de 100 mortes de cães e gatos com sintomas de envenenamento. Pelo menos três boletins de ocorrências foram registrados na Delegacia da Polícia Civil de Cedro.

Em nota, a PC informou “que o caso está sendo investigado pela Delegacia do Cedro. Um inquérito policial já foi instaurado para apurar os fatos. As diligências estão em andamento e seguirão até a completa elucidação dos fatos”.

Além do resultado nas investigações, os voluntários lutam pela construção de um canil na cidade e por ações de castração, para reduzir a população de animais abandonados. “A gente conta muito com o apoio da polícia na questão das investigações, que têm que ser feitas realmente em breve, porque nossa parte já fizemos”, afirma Thácila.

Deixe sua opinião