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Polícia investiga denúncia da comediante Juliana Oliveira contra Otávio Mesquita

Caso é investigado pelo 7° DP de Osasco. Para promotora, há 'elementos que precisam de mais investigação'.

Em | Da Redação

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Polícia investiga denúncia da comediante Juliana Oliveira contra Otávio Mesquita
A comediante Juliana Oliveira e o apresentador Otávio Mesquita, no SBT. — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil de São Paulo acatou o pedido do Ministério Público e instaurou um inquérito policial para apurar a denúncia de estupro feita pela comediante Juliana Oliveira contra o apresentador Otávio Mesquita. As informações são do g1.

A ex-assistente de palco do programa “The Noite”, do SBT, acusa Mesquita de ter passado a mão nas partes íntimas dela, sem consentimento, durante uma gravação do programa de Danilo Gentili em 25 de abril de 2016.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o 7° Distrito Policial de Osasco é responsável pela investigação e “realiza diligências para o esclarecimento do caso”. Outros detalhes não foram divulgados.

Na sua solicitação, feita em 2 de abril, a promotora Priscila Longarini Alves, da Promotoria de Justiça Criminal de Osasco – cidade onde fica a sede do SBT – afirma que “existem elementos que necessitam de maior investigação quanto à prática de eventual infração contra a dignidade sexual” de Juliana.

A promotora escreveu ainda que “a vítima exercia a função de assistente de palco, quando, no dia 25 de abril de 2016, durante a exibição do programa ‘The Noite’, transmitido pelo SBT, o representado, em tese, a agarrou e, em seguida, posicionou a genitália próximo ao rosto dela, bem como passou a apalpá-la nos seios e nádegas. A vítima, por sua vez, tentou desvencilhar-se, em oposição ao ato praticado”.

Procurada pelo g1 na quarta-feira (16), a defesa de Mesquita afirmou que não recebeu notificação formal acerca do inquérito. “Aguardamos a comunicação oficial para que nos manifestemos, prestando todos os esclarecimentos necessários, inclusive de modo a indicar a ausência de regular representação dentro do prazo legal aplicável à época”, informou o advogado Matheus de Oliveira.

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