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Polícia Federal investiga comerciantes que estabeleceram preços diferenciados entre o Pix e dinheiro

Polícia Federal investiga comerciantes que estabeleceram preços diferenciados entre o Pix e dinheiro

Em | Da Redação

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Polícia Federal investiga comerciantes que estabeleceram preços diferenciados entre o Pix e dinheiro
Polícia Federal

Em paralelo à revogação da norma que ampliava a fiscalização do Pix, o governo federal abriu ofensiva para descobrir a origem das fake news que ganharam força nas redes sociais e punir os responsáveis por sua divulgação, inclusive, parlamentares. O caso será investigado pela Polícia Federal (PF).

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“Determinamos que a AGU (Advocacia-Geral da União), ainda hoje (esta quarta-feira), notifique a Polícia Federal para abertura de inquérito policial para identificar todos os a  utores nas redes sociais que iniciaram essa desordem informacional e criaram essa narrativa”, anunciou o advogado-geral da União, Jorge Messias.

O governo também ficou preocupado com a quantidade de golpes financeiros que passaram a ser aplicados com base na falsa taxação. Há relatos de boletos falsificados, recebidos por e-mail ou correspondência, cobrando o pagamento de supostas taxas sobre o Pix e outras movimentações financeiras. Os boletos usaram, inclusive, os logos do governo federal, da Receita e do Ministério da Fazenda. Isso também será investigado. “Pessoas de boa-fé caíram em golpes estimulados pela mentira produzida por esses criminosos”, enfatizou Messias.

O secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, também repudiou a ofensiva. “A Receita Federal não aceitará o que aconteceu, que foi o uso do nome da Receita, dos símbolos da Receita, para dar golpes nas pessoas mais humildes deste país”, pontuou.

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