A Polícia Federal (PF) faz um alerta sobre os riscos de ação de abusadores na internet contra crianças e adolescentes no período das férias escolares. A iniciativa se deu pelo aumento de denúncias desse tipo de crime entre dezembro e janeiro. De acordo com a PF, pesquisas recentes mostram que oito a cada dez adolescentes brasileiros já estão nas redes sociais. Portanto, a supervisão e orientação se fazem necessários, para garantir a segurança e o bem-estar das crianças e adolescentes.
A corporação apresentou dados que reforçam a importância do debate. Por exemplo, a cada oito minutos, uma criança é vítima de violência no Brasil. Confira abaixo outros dados:
No período de 2021 a 2023, o Brasil teve 164.199 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes até 19 anos. Os dados são do relatório Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil, divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O documento mostra a trajetória crescente do número de vítimas. Foram 46.863 casos em 2021, 53.906 em 2022 e 63.430 em 2023, o que equivale a um caso a cada oito minutos.
Dos principais crimes cometidos contra crianças e adolescentes estão o armazenamento, compartilhamento a produção e a venda de conteúdo pornográfico infantil. As penas somadas ultrapassam os 26 anos de reclusão. Em janeiro de 2024 tais crimes passaram a ser considerados hediondos, portanto, sem direito à fiança.
Os abusadores de crianças utilizam Lan Houses, para não serem identificados. Usam perfis falsos, onde negam idade, nome, endereço e se fazem passar por crianças ou adolescentes. Também usam informações fornecidas pela própria criança em suas redes sociais para atrair a atenção delas. Abordam temas sexuais de forma bem sutil usando fábulas para reduzir a sua inibição e cativá-la. Perguntam onde fica o computador na casa e se se existe algum adulto vendo a conversa dos dois. Procuram se interessar pelos problemas da criança quando ela está triste, prometendo proteção e ajuda. Convencem a criança a ligar sua webcam para fotografá-la e filmá-la em conteúdo íntimo. Ameaçam de morte os pais para que a criança não conte nada para ninguém.
As crianças, quando sofrem algum tipo de abuso, tendem a mudar de comportamento ficando retraídas, deprimidas, isoladas e tristes. Apresentam também choro em demasia, além de queda no rendimento escolar e dificuldade na aprendizagem. Elas também não querem mais frequentar as aulas, quando o abusador é da escola. Já quando o abuso é dentro de casa, as crianças não querem ficar perto do parente. Se tornam agressivas querendo bater em outras crianças. Desenvolvem uma perda violenta da autoestima com a sensação de não ter nenhum valor e se punem, com violência física.
*Com informações da assessoria.
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