Pernambuco

Policia Civil investiga morte menina de 4 anos em em hospital particular de Recife; família denuncia ‘negligência médica’

Policia Civil investiga morte menina de 4 anos em em hospital particular de Recife; família denuncia 'negligência médica'

Em | Da Redação

Atualizado em

Policia Civil investiga morte menina de 4 anos em em hospital particular de Recife; família denuncia ‘negligência médica’
Pais de Bruna acreditam que ela foi derrubada no chão no momento de transferência do leito da sala vermelha para uma maca. Polícia Civil investiga a morte – INSTAGRAM/REPRODUÇÃO

A vida de Bruna Brito Barbosa de Araújo, de 4 anos, chegou ao fim no dia 13 de dezembro de 2024, quatro dias após receber o primeiro atendimento médico para tratar uma amidalite numa das unidades da Unimed Recife. As informações são do g1

Segundo a mãe da menina, Gabriella de Brito Silva, uma série de procedimentos “negligentes” levou ao agravamento do quadro de saúde, culminando numa perfuração de pulmão durante uma intubação. O caso é investigado pela Polícia Civil.

De acordo com Gabriella de Brito, pouco antes da confirmação da morte, ela ouviu gritos da equipe médica, um ruído alto dentro da sala de atendimento, seguido de um som de gás vazando. A família acredita que a menina foi derrubada no chão durante o atendimento.

Bruna, de 4 anos, faleceu em dezembro de 2024, em um hospital privado no Recife. Foto: Reprodução/redes sociais

“Eu sei que derrubaram Bruna. Foi um acidente, mas há acidentes que não podem acontecer. O hospital tem que preparar esses médicos. […] A gente está pagando muito caro por isso. Nada vai trazer Bruna de volta. Nada vai trazer minha filha de volta”, disse a mãe, em entrevista ao g1.

Procurada, a Unimed informou que lamenta a morte da criança e declarou que “todos os procedimentos realizados durante o atendimento à paciente foram pautados nas melhores práticas de medicina

O Conselho Regional de Medicina (Cremepe) informou que recebeu a denúncia e “que todas as sindicâncias instauradas correm em sigilo processual para não comprometer a investigação”, seguindo o Código de Processo Ético-Profissional (CPEP), estabelecido pela Resolução CFM nº 2.306/2022.

A Polícia Civil disse que:

  • Instaurou inquérito policial para apurar o fato;
  • A investigação está sob coordenação da Delegacia de Polícia de Crimes contra Criança e Adolescente (DECCA/DPCA);
  • “Está realizando todas as diligências necessárias para o esclarecimento do ocorrido, tendo solicitado, inclusive, perícias à Gerência Geral de Polícia Cientifica”;
  • Não é possível fornecer mais informações no momento.

Deixe sua opinião