A Polícia Científica de São Paulo conseguiu recuperar fragmentos de impressões digitais das armas usadas para assassinar o empresário Antônio Vinicius Gritzbach na tarde da última sexta-feira (8) no Aeroporto Internacional de Guarulhos. A informação foi confirmada à CNN por fontes ligadas à investigação.
Os fragmentos estão sendo comparados com o banco de dados do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), que reúne amostras de digitais. Os resultados devem demorar horas pelo tamanho do banco e a complexidade das análises.
Ainda nesta terça-feira (12), a Polícia Civil espera ter um retorno sobre o material genético encontrado no carro que tinha, além das armas, roupas e coletes usados pelos bandidos.
A Polícia acredita que os executores só abandonaram o carro com armas e roupas porque ficaram com receio de serem parados por um bloqueio policial que tinha sido montado alguns metros à frente de onde o carro foi deixado. Por isso teriam deixado para trás provas que podem ajudar a desvendar o crime.
Além das digitais e do material genético, há ainda uma terceira aposta: a perícia dos celulares dos PM’s que compunham a escolta do empresário. Todos os aparelhos foram apreendidos e estão passando pela análise de um software que consegue recuperar, inclusive, mensagens apagadas e o histórico de ligações telefônicas.