A investigação da Polícia Federal (PF) apontando que militares planejavam matar o presidente Lula por envenenamento reacendeu, nos bastidores, a discussão sobre a morte do ex-ministro Gustavo Bebianno.
Bebianno morreu em março de 2020, após sofrer um infarto em seu sítio em Teresópolis (RJ). A morte surpreendeu amigos e pessoas próximas ao ex-ministro, em razão da boa saúde qu ele tinha. O ex-ministro era lutador de jiu-jitsu, não bebia nem fumava.
Segundo informações do Metrópoles, nos bastidores, parceiros de Bebianno e auxiliares de Lula passaram a levantar a hipótese de que a morte do ex-ministro pode ter sido “provocada” por supostos desafetos políticos dentro do bolsonarismo.
Os aliados de Bebianno lembram que o ex-ministro estava em atrito com o clã Bolsonaro. Ele dizia que tinha um material guardado no exterior e dizia temer que Bolsonaro desse um golpe de Estado.
Bebianno presidiu o PSL, partido pelo qual Bolsonaro se elegeu em 2018. Após a posse, ele virou ministro da Secretaria-Geral da Presidência, mas acabou demitido por Bolsonaro dois meses após assumir o cargo.
