Após a prisão do general Walter Braga Netto, a Polícia Federal (PF) busca rastrear o dinheiro obtido “junto ao pessoal do agronegócio” que, segundo o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, teria sido entregue pelo general para viabilizar o plano para assassinar e sequestrar autoridades.
Braga Netto nega a participação e as tentativas de obstrução de investigação. A PF acredita que o dinheiro transportado pelo general em “uma sacola de vinho” e entregue ao major Rafael de Oliveira foi usado para a compra de um celular em dinheiro vivo. As informações são de O Globo.
O aparelho teria sido utilizado por integrantes das Forças Especiais do Exército, os “kids pretos”, grupo do qual Oliveira faz parte e que monitorou autoridades em 2022, após a vitória de Lula nas eleições.
Ainda segundo a PF, no dia 15 de dezembro, o major Oliveira comprou um celular por R$ 2,5 mil à vista em uma loja de Goiânia. A transação foi feita pela esposa do major. Além disso, foram feitas cinco recargas de crédito para os telefones que faziam parte do grupo “Copa 2022”, vinculados à operação “Punhal verde e amarelo”, no valor de R$ 20 em dinheiro feitas de forma sequencial em uma drogaria do Setor Sudoeste, em Brasília.