![PF apura fraude no FGTS de jogadores; Guerrero teve R$ 2,3 mi sacados](https://portalpe10.com.br/wp-content/uploads/2024/05/2021-05-26t235506z-252965930-hp1eh5q1ufs4m-rtrmadp-3-soccer-libertadores-inl-awr-report-800x480.jpg)
A Polícia Federal investiga se mais jogadores de futebol profissional foram vítimas de quadrilha que desvia do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Na terça-feira (28), a PF deflagrou uma operação para apurar uma fraude envolvendo o peruano Paolo Guerrero, ex-Corinthians, que sofreu um golpe de R$ 2,3 milhões em 2022.
O QUE OCORRE?
A PF cumpriu seis mandados de busca e apreensão na Região Metropolitana. A quadrilha age há cerca de 10 anos. Guerrero tinha saído do Sport Club Internacional no final de 2021 e quando foi sacar o saldo da rescisão do contrato descobriu que seis dias antes uma pessoa tinha se passado por agente do jogador e, com documentos falsos, retirou todo o dinheiro.
O golpista transferiu a quantia para uma conta falsa do jogador em um banco privado e depois para outras duas contas. Por ordem judicial, a polícia conseguiu bloquear parte do dinheiro.
Dois suspeitos, que já tinham sido empresários ou agentes de jogadores de futebol, chegaram a ser investigados em 2015 e 2017. A investigação pontuou ainda que não houve participação de funcionários da Caixa Econômica Federal, e o golpe aconteceu por ninguém ter checado a documentação que estava com o falso agente.
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De acordo com a polícia, atualmente cerca de 27 mil jogadores estão registrados com carteira assinada no Brasil.
Em nota, o banco afirmou que aperfeiçoa constantemente os critérios de segurança, observa as melhores práticas de mercado e as evoluções necessárias ao observar a ocorrência de fraudes, além de possuir estratégia, políticas e procedimentos de segurança para a proteção dos dados e operações de seus clientes dispondo de tecnologias e equipes especializadas para garantir segurança aos seus processos e canais de atendimento.
PRISÃO
Os golpistas vão responder pelos crimes de estelionato, falsificação de documento público, uso de documento falso e associação criminosa, na medida de sua culpabilidade, cujas penas podem chegar a 20 anos de prisão.