A Polícia Federal relatou, em representação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), que Jair Bolsonaro e seu ajudante de ordens, Mauro Cid, tinham “plena ciência” da fraude no cartão de vacinação do ex-presidente e pessoas de seu entorno.
A PF investiga suspeita de fraude nos registros de vacina do ex-presidente e da filha. Segundo as apurações, a informação da vacina teria sido irregularmente inserida no sistema do governo para viabilizar a entrada do ex-presidente e da filha nos Estados Unidos.
Mais cedo, em com autorização do ministro Alexandre de Moraes, do STF, a PF realizou busca e apreensão na casa de Bolsonaro. Outras pessoas foram alvo de buscas e seis foram presas, entre elas Cid.
“Os elementos informativos colhidos demonstraram coerência lógica e temporal desde a inserção dos dados falsos no sistema SI-PNI até a geração dos certificados de vacinação contra a Covid-19, indicando que Jair Bolsonaro, Mauro César Cid e, possivelmente, Marcelo Costa Câmara tinham plena ciência de inserção fraudulenta dos dados de vacinação, se quedando inertes em relação a tais fatos até o presente”, diz a PF.
Mais cedo, a jornalistas, Bolsonaro disse que não fraudou o cartão e que não tomou a vacina.