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Pesquisa Atlas mostra que Alexandre de Morais é mais apoiado que o bilionário Elon Musk por suspensão do X

Levantamento Atlas Intel aponta ainda que maior parte da população acredita que o bilionário deveria ter cumprido as decisões do STF

Em | Da Redação com informações de Estadão

Atualizado em

Pesquisa Atlas mostra que Alexandre de Morais é mais apoiado que o bilionário Elon Musk por suspensão do X
Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux, do STF, votaram para manter suspensão do X. Fux o fez com ressalvas

Pesquisa Atlas Intel divulgada na noite desta quarta-feira (4) aponta que a maioria dos brasileiros avalia que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), está certo nos recentes embates que vem travando com Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), da montadora de carros elétricos Tesla e da empresa de exploração espacial SpaceX.

Segundo o levantamento, 49,7% da população está ao lado de Moraes, enquanto 43,9% saem em defesa do bilionário sul-africano radicado nos Estados Unidos. Outros 4,4% dizem que nenhum dos dois está certo. Com informações Estadão.

Bloqueio do X

Sobre o bloqueio do X, a pesquisa Atlas Intel aponta que a população está dividida: 50,9% dos brasileiros discordam da decisão, enquanto 48,1% concordam. Quanto o caráter da determinação, 56,5% disseram que ela tem motivação política, enquanto outros 41,7% afirmam que tratou-se de uma decisão técnica.

Decisões judiciais

O instituto também perguntou aos entrevistados se Elon Musk deveria ter cumprido as decisões judiciais de Moraes antes do bloqueio do X, como determinações para que a rede social apagasse publicações ou suspendesse perfis de usuários investigados que, de alguma maneira, estariam incorrendo em crimes ou atrapalhando as investigações. A maioria (48,9%) disse que sim, Musk deveria ter acatado as ordens, enquanto 37,6% acham que o bilionário está certo em desrespeitar as decisões da Justiça.

A pesquisa Atlas Intel entrevistou 1.617 respondentes, via Recrutamento Digital Aleatório, entre terça (3) e quarta-feira (4). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

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