Um homem de 53 anos, que morava em Tuparetama, no Sertão de Pernambuco, morreu por complicações da dengue, no dia 17 de março, em uma unidade de saúde de Caruaru, no Agreste do Estado. Trata-se do primeiro óbito de 2024 pela doença em Pernambuco. A confirmação foi divulgada, na segunda-feira (15), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).
Ele não tinha histórico de comorbidade (doença crônica). Durante a evolução do quadro de dengue, o homem apresentou uma série de sintomas: febre; dor articular, muscular e abdominal; cefaleia; diarreia com sangue; náuseas; vômitos com sangue; calafrios; olho vermelho sem secreção e prostração.
A confirmação da morte, após feita investigação clínica, hospitalar e domiciliar, foi feita pelo critério laboratorial (exames laboratoriais).
Além disso, a SES-PE faz apuração de outros 20 óbitos por arboviroses. Em nota, a pasta reforça, por meio da Diretoria Geral de Vigilância Ambiental, que, para serem confirmados, os óbitos por arboviroses passam por uma investigação minuciosa.
A averiguação vai desde a investigação domiciliar até a hospitalar, ao refazer o trajeto do paciente no serviço.
“Depois da investigação concluída, o caso é discutido em um comitê no qual médicos, enfermeiros, sanitaristas e outros profissionais pertinentes analisam os dados colhidos para confirmar ou não a causa do óbito”, explica o diretor-geral da Vigilância Ambiental da SES-PE, Eduardo Bezerra.
O balanço epidemiológico da SES-PE ainda traz a confirmação de 21 casos de dengue grave (também conhecida como dengue com sinais de alarme) em Pernambuco este ano. É aquela que ocorre quando, de três a sete dias após o início dos sintomas tradicionais, o paciente entra em uma fase crítica, com piora no estado clínico geral. A doença progride geralmente para sintomas graves e pode levar a óbito.