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Pastor suspeito de dar golpe de R$ 2 milhões em fiéis some e polícia pede prisão

Pastor suspeito de dar golpe de R$ 2 mi em fiéis some e polícia pede prisão

Em | Da Redação

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Pastor suspeito de dar golpe de R$ 2 milhões em fiéis some e polícia pede prisão
Pastor Péricles liderava congregação da Assembleia de Deus no bairro Mangabeira 1, em João Pessoa Imagem: Reprodução/Facebook

O pastor Péricles Cardoso de Melo, da Assembleia de Deus em João Pessoa, foi indiciado e teve a prisão preventiva pedida pela polícia, com parecer favorável do MP (Ministério Público) da Paraíba. Ele é suspeito de aplicar um golpe por meio de empréstimos não pagos a fiéis da congregação que liderava.

A investigação policial aponta que o pastor fez mais de 30 vítimas, causando um débito superior a R$ 2 milhões para esses fiéis. O caso ocorreu dentro da congregação Mangabeira 1, onde ele era diretor.

Segundo a polícia, Péricles deixou a cidade na véspera da reunião em que explicaria o caso à direção igreja. Ele foi indiciado por estelionato e apropriação indébita, além de ter sido afastado da Assembleia de Deus em julho.

Denúncia foi feita em junho por um dos fiéis, que procurou a diretoria da Assembleia de Deus na Paraíba. Ele reclamou que estava com uma dívida de R$ 90 mil gerada por um empréstimo feito ao pastor.

Esse fiel estava precisando do nome limpo, e o pastor já tinha feito diversas promessas de que iria pagar, mas não tinha cumprido. Ele então procurou os pastores da diretoria e informou a situação. O pastor foi chamado, confirmou e disse que [a diretoria] não se preocupasse que ele resolveria o problema.

Andréa Melo, delegada especial designada para investigar o caso

Dias se passaram, e o pastor não resolveu a situação. Nesse mesmo período, a história de que Péricles devia se espalhou na igreja, e outros fiéis que também cobravam dívidas começaram a aparecer.

Sumiço sem explicar o que aconteceu. A Assembleia de Deus marcou uma reunião para o dia 14 de julho, na qual Péricles deveria falar sobre o que estava ocorrendo. “Mas aí, no dia anterior, ele desapareceu aqui de João Pessoa”, conta a delegada.

A polícia solicitou a prisão preventiva do pastor, e o MP deu parecer favorável. O pedido será julgado pela 2ª Vara Regional Criminal de Mangabeira.

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