
O padre Luciano Braga Simplício foi afastado da Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Nova Maringá (MT) após ser flagrado com a noiva de um fiel na casa paroquial, no último domingo (12). O caso teve repercussão na segunda-feira (13), após um vídeo que mostra o momento começar a circular nas redes sociais.
Um vídeo que viralizou e correu o país mostra o padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, ao lado da noiva de um fiel em uma casa paroquial de Nova Maringá. As imagens provocaram intensa repercussão na cidade de pouco mais de cinco mil habitantes, localizada a 392 km de Cuiabá (MT), e nas redes sociais.
Em áudio divulgado junto ao vídeo, o padre nega qualquer envolvimento amoroso com a mulher e afirma que ela apenas pediu permissão para usar o quarto e tomar banho. Para esclarecer a questão, a coluna consultou o Código de Direito Canônico, promulgado pelo Papa João Paulo II em 1983.
O documento estabelece que os padres do rito latino não podem manter relações afetivas ou sexuais. O descumprimento deste compromisso é considerado uma infração grave, capaz de afetar a credibilidade do sacerdote e a imagem da Igreja perante a comunidade.
Segundo o Código, casos públicos, como o registrado no vídeo, podem resultar em medidas disciplinares que vão desde advertências formais até suspensão das funções clericais. Em situações mais graves ou reincidentes, o sacerdote pode ser reduzido ao estado laical, perdendo oficialmente o direito de exercer o ministério.
A responsabilidade pela investigação e aplicação das sanções cabem ao bispo diocesano, que decide se o caso será resolvido localmente ou encaminhado à Congregação para o Clero, no Vaticano. Em nota, a Diocese de Diamantino confirmou que iniciou na terça-feira (14/10) uma apuração sobre a conduta do padre.










